Um dos aspectos mais desafiadores nos processos de execução de projetos pedagógicos em instituições escolares é o engajamento docente. Em se tratando de projetos que envolvem inteligência educacional (como no caso da implantação de plataformas adaptativas, sistemas de correção de redação e variações da EAD, como o atual ensino remoto), esse desafio é ainda maior.
Pensando nisso, indicamos cinco ações que podem auxiliar gestores escolares, coordenadores e professores na tarefa de, juntos, alcançarem o envolvimento necessário de todos os atores implicados na implementação e na execução de projetos educacionais. Afinal, a ação bem coordenada de um agente pode provocar a reação desejada de todos os envolvidos.
O primeiro desafio que se coloca aos gestores para a implantação de projetos em escolas é o planejamento e a programação das ações. O planejamento precisa considerar meios e metas, além da definição clara dos papéis de quem executará as tarefas. Uma vez determinados esses elementos, é importante que se estabeleça um calendário ou um cronograma de ações. Isso garante autonomia e permite uma gestão compartilhada de cada etapa do processo.
Ex.: muitas escolas operam com um calendário letivo anual, no qual está centralizada toda a extensa grade de atividades do ano letivo, incluindo eventos, feriados e avaliações. Isso possibilita o desenvolvimento de uma cadeia de ações por parte dos atores escolares: os professores conseguem se programar melhor para a montagem das atividades; os alunos e as famílias conseguem gerir melhor o tempo de estudos; a secretaria e os setores administrativos conseguem se preparar para momentos de sobrecarga de atendimento.
Nenhum projeto que dependa de uma equipe terá êxito se o gestor não mobilizar, de fato, todo o time. Isso pode ser feito de diversas maneiras, mas o principal é atentar para a necessidade de sensibilizar todos os envolvidos acerca da viabilidade e da necessidade do que lhes foi proposto. Feito isso, então é hora de estimular a equipe, garantindo que o entusiasmo inicial perdure pelas diversas etapas do projeto.
Ex.: uma boa prática é definir metas intermediárias e publicizá-las. Sempre que alguma dessas metas for alcançada, celebre com o time de professores, destacando-lhes os efeitos positivos que o alcance dessa meta trará aos estudantes.
É dever do gestor monitorar a execução de projetos. Quanto a isso, não há muito o que discutir. É fundamental destacar a necessidade da responsabilização da equipe pelos resultados alcançados. Note que o termo “responsabilização” aponta tanto para o êxito quanto para o fracasso. Um gestor que realmente acredita no potencial de seu time o responsabiliza pelos resultados e compreende que o alcance dos objetivos e das metas institucionais só é possível com a colaboração de cada membro da equipe.
Ex.: é comum encontrarmos em escolas um painel em algum local de grande circulação, como a sala dos professores, onde são monitoradas as metas institucionais. Essa é uma excelente estratégia, pois, além de envolver todo o grupo, dá transparência aos resultados e estimula a responsabilização individual.
O baixo engajamento de professores nos projetos pedagógicos é um dos problemas mais comuns nas instituições escolares brasileiras. Muitas vezes, essa é uma situação decorrente do próprio formato de contratação por hora aula. Contudo, é de fundamental importância que os professores se compreendam como integrantes de uma equipe que tem metas e objetivos, os quais só serão alcançados com o engajamento de todos.
Professor, procure conversar com os gestores da(s) sua(s) escola(s) para compreender como cada uma delas atua e quais são os objetivos que buscam. Isso lhe dará condições de contribuir mais objetivamente com a instituição, além de lhe permitir uma postura crítica acerca do trabalho a ser desenvolvido.
Mesmo em função da rotina quase sempre extenuante de horas e horas de aula durante a semana, é comum que os professores se vejam em um esquema de trabalho quase que industrial: repetem ações dia após dia, ano após ano, sem (re)analisarem seus procedimentos. Em pleno século XXI, essa é a receita para o fracasso em médio e longo prazos. Momentaneamente isso até poderá representar maiores rendimentos, devido a jornadas mais extensas de trabalho, mas a repetição laboral acrítica é insustentável em uma sociedade dinâmica, especialmente em relação a uma função tão complexa como a de professor.
Professor, uma grande aliada atualmente é a tecnologia. Experimente buscar por ferramentas de inteligência educacional que otimizem a sua rotina. Parte do segredo para ser um bom professor, em pelo 2021, é conseguir eliminar rotinas, transferindo-as para máquinas e sistemas, de modo que seu tempo possa ser dedicado à parcela mais impactante do seu trabalho, que é a crítica sobre os resultados do processo de ensino-aprendizagem que se desenrola em cada uma de suas escolas e turmas. Não negligencie o poder dos dados para a eficácia de seu trabalho.
Para saber como estimular o engajamento dos seus alunos, clique aqui!
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