O desenvolvimento das argumentações (parágrafos intermediários) é o instante de maior fôlego da peça dissertativa – sem dúvida, os examinadores se detêm ao miolo do texto, vez que exatamente ali está a capacidade de o dissertador convencê-los de que, além de dominar as técnicas redacionais (planejamento, gramática normativa, concisão, coesão, coerência), sabe em que medida o tema proposto impacta a sociedade, a cultura, a política, a tecnologia.
A boa fundamentação é responsável, principalmente, por privilegiar uma dissertação das demais, que, convenhamos, muitas vezes, beiram o senso comum.
Importante: ao recorrermos à História, muito comum nos demorarmos, tornando nossa dissertação não-argumentativa, mas apenas expositiva. Contrário disso, por vezes, mencionamos muito rapidamente um episódio histórico sem, de fato, conectá-lo ao tema enfrentado. É preciso buscarmos o equilíbrio.
Por exemplo: não convém ocuparmos vinte linhas para ligar o desemprego à atual Revolução Tecnológica. Entretanto, se mencionarmos, rápida e simplesmente, que “a Revolução Tecnológica é, em parte, responsável pelo desemprego que assola o mundo”, teremos uma argumentação precária, superficial, insuficiente, vazia e frágil.
Leia abaixo um parágrafo em que a Revolução Tecnológica foi mencionada – note que há um recorte histórico satisfatoriamente conectado ao tema, que contribuiu para o desenvolvimento do argumento lançado do tópico frasal/ideia central do parágrafo (“O Brasil coleciona 14 milhões de pessoas desempregadas”).
Conforme estatísticas recentes assinadas pelo IBGE, o Brasil coleciona 14 milhões de pessoas desempregadas, número nunca antes visto. Não é exagero assegurar-se de que isso, antes de ser reflexo da má administração pública, é consequência da Revolução Industrial, que marcou a transição da economia agrária e manual para a mecanizada. Hoje estamos estamos às portas da 4.ª Revolução Industrial, qual seja, a Revolução Tecnológica, motivo por que o Brasil e o mundo devem preparar-se para os respectivos impactos.
Estratégias argumentativas:
Seja qual for a estratégia adotada para sustentar nosso ponto de vista, é necessária a progressão do raciocínio, ou seja, é preciso que, a cada parágrafo, haja informações, ideias ou argumentos novos, coerentes e coesos – um deslize, e podemos construir parágrafos intermediários que se parafraseiam entre si.
Entre tantas possíveis, conheça as eficientes estratégias a seguir:
Não são argumentos válidos
E então?
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Agora ficou bem mais fácil, né?
A gente vai se falando…
Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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