Estudantes e educadores do Ensino Fundamental, preparem-se para um novo recurso para a elaboração de redações – o Podcast Redigir Fundamental! Com um novo episódio a cada semana, temos a certeza de que vamos, juntos, transformar a maneira de escrever as redações! É muita técnica e muita criatividade circulando por aqui! Fiquem ligado!
Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com o passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe tornar-se?! – um grande ficcionista!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.
É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Esteja na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confira o episódio!
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É preciso que, como sociedade, lutemos pela valorização e, mais do que isso, pela segurança, pela integridade dos povos indígenas, haja vista o fato de viverem sob a constante ameaça de corporações empresariais.
Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação.
Neste episódio, vamos fazer algumas considerações a respeito do tema: “A VALORIZAÇÃO DAS COMUNIDADES INDÍGENAS”. E, se esse assunto interessa a você, fique comigo!
Quando falamos em comunidades indígenas, falamos, exatamente, de quantas comunidades? De quantas pessoas?
Os livros de História do Brasil apontam que, quando os portugueses aqui chegaram, havia 5 milhões de indígenas, divididos em incontáveis comunidades, as mais diversas; atualmente, há 1,6 milhão indígenas – esse foi o número a que o Censo 2022 chegou. Há relatos documentais que cogitam 1.300 idiomas nativos, antes da chegada dos portugueses; hoje, estimam-se 270.
Professora…
Hummmm… Meu aluno imaginário chegou! Pois não!
Você acabou de dizer que há 1,6 milhão de indígenas no Brasil – os indígenas que moram nos centros urbanos estão nessa conta ou apenas aqueles que moram nas aldeias?
Acredito que os indígenas que vivam em centros urbanos estejam, sim, contados pelo Censo – até porque o indígena não deixa de ser indígena por estar em um centro urbano. É certo que, a partir do instante em que eles se deslocam, os costumes podem ser outros – “indígena urbano” é a expressão que identifica aquele que deixa a aldeia, por exemplo, para vender artesanato nas capitais. Há, inclusive, associações, cooperativas para essa finalidade – os indígenas passam parte do ano na aldeia, confeccionando peças e, durante a alta temporada do turismo, deslocam-se para os grandes centros (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte), para, então, venderem a produção, o artesanato.
Professora, há também indígenas que vêm pra estudar, né?
Sim. E a eles é destinada uma cota universitária, ou seja, vagas são reservadas a eles nas universidades públicas – mas isso é assunto para um próximo podcast, ok? Nesse episódio, vamos atentar à valorização das comunidades indígenas.
Professora, só mais uma perguntinha: comunidade, povo, população, tribo… são a mesma coisa?
Essas e outras perguntas você deve levantar antes de começar a escrever – e, claro, deve também buscar as respostas, quer seja no material de apoio, quer seja em outras leituras sobre o tema.
É sempre bom lembrarmos que é impossível escrevermos sobre aquilo que não conhecemos. Muitos acreditam que possam escrever textos argumentativos – os artigos de opinião, por exemplo – sem que, nem ao menos, conheçam o assunto sobre o qual querem opinar.
É possível, sim, criarmos textos de ficção – um conto, uma crônica, uma fábula. Mas, para a redação de textos opinativos, é preciso termos um arquivo pessoal de dados. Por meio das leituras que fazemos, a cada dia, ampliamos nosso conhecimento de mundo, condição essencial para as boas redações argumentativas.
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se ARTIGO DE OPINIÃO.
Deixo aqui uma sugestão para a estrutura desse texto:
. na introdução, apresente o tema e a tese, quer dizer, a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. no desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, em defesa da tese e
. na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhe o leitor para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem aqui também algumas ressalvas:
. O Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura.
. Não devem ser usadas expressões como “eu acho que”, “na minha opinião”, “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões grosseiras da primeira pessoa, até porque, quando se escreve um artigo de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “A VALORIZAÇÃO DAS COMUNIDADES INDÍGENAS”.
Mãos à obra!
Quer conhecer meu Artigo de Opinião? Aqui está ele…
Que tal “descobrirmos” as comunidades indígenas?
Por Gislaine Buosi
O Brasil agrega contribuições culturais de diversos povos, com destaque para os indígenas. Contudo, passados mais de 500 anos do Descobrimento, ao que parece, os povos originários estão sendo preteridos, uma vez que ainda se fala pouco a respeito da valorização das comunidades indígenas, verdadeiras guardiãs das terras tupiniquins.
Mais de 300 grupos indígenas estão alocados dentro das fronteiras geográficas a que chamamos Brasil; cada um deles com sua tradição – aí consideradas língua, cerimônias ritualísticas, culinária, vestimenta, música, dança, caça, pesca, sem contar remédios de horta e artesanato. Aliás, o folclore indígena é revisitado nos cadernos escolares – o que lamentamos é o fato de que toda essa cultura, muitas vezes, seja precariamente lida e não, de fato, cultuada, respeitada. Ora, sem dúvida, as comunidades indígenas são fontes de conhecimento e de inspiração, muito embora estejam sendo marginalizadas, haja vista a violação de direitos constitucionalmente garantidos.
Valorizar as comunidades indígenas é reconhecer a importância de nossas raízes; é aprender com a sabedoria ancestral desses povos; é garantir a preservação do patrimônio natural, histórico e cultural. É, acima de tudo, uma questão de justiça e respeito aos direitos humanos.
É preciso que, como sociedade, lutemos pela valorização e, mais do que isso, pela segurança, pela integridade dos povos indígenas, haja vista o fato de viverem sob a constante ameaça de corporações empresariais, que, ilegalmente, exploram os recursos minerais, abatem florestas e contaminam mananciais de reservas indígenas.
Para finalizar, consta que o Brasil tenha sido descoberto em 1.500. Que tal se, agora, “descobríssemos” o potencial das comunidades indígenas?
E então?
Gostou do meu Artigo de Opinião? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Uma vez escrita, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto.
E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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