Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
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Como espremer o pensamento e compor trinta linhas criativas para agradar o diretor do jornal? Trinta linhas? É bem provável que o diretor goste dessas. Torça por mim, leitor! Tenho duas filhas, sogro e sogra estão em casa desde a pandemia… além do que costumo fazer doações em espécie ao asilo da cidade… (Parte disso é mentira, mas eu tô caçando as trinta linhas.)
Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
No episódio de hoje, vamos desenvolver uma crônica. E, antes de mais nada, não custa lembrar que crônica é um texto breve. É muito comum professores dizerem assim: a crônica é um flash do dia. E é isso mesmo! Cenas, por vezes, comuns, por exemplo: o guarda-chuva que emperrou, no instante em que desabou a maior chuva; o cachorro que – humhum! – molhou o poste em frente à sua casa – cenas comuns, repito, nas mãos de escritores criativos e sensíveis, rendem crônicas muito bonitas, leves, bem-humoradas.
E há também crônicas metalinguísticas…
O quê?
Meu aluno imaginário chegou! Vamos lá! A metalinguagem é a linguagem que se refere a ela própria.
Hein? Complicado, Gislaine!
É nada! Você já viu uma foto de uma foto? Já leu um poema que fale de poesia? É isso: a escrita metalinguística se refere à própria escrita.
Ah… então é fácil.
Sim, muito fácil. Vamos conhecer a proposta?
Imagine que você seja o cronista de um jornal diário. Sua obrigação é, obviamente, escrever uma crônica por dia. Porém, hoje, “deu um branco”!
E agora?
Você deverá escrever uma crônica em que exponha, exatamente, sua dificuldade em escrever. Essa é a proposta de redação de uma crônica metalinguística.
Hummmm… Eu nunca tinha pensado nisso… Quer dizer então que até escritor de verdade tem esses “brancos”? Vai me dizer que… tem escritor que acha difícil escrever?
Mas é claro! E, segredinho de cronista: quando pintar esse “branco”, escreva exatamente sobre esse “branco”!
A propósito, Thomas Mann, escritor alemão, já dizia que “O escritor é um homem que, mais do que qualquer outro, tem dificuldade para escrever.”
É faz sentido… só quem não escreve é que não tem dificuldade… para escrever.
Mas esse não é nem o seu nem o meu caso, não é mesmo? A gente escreve e, mais do que isso, a gente sabe que escrever é bom demais! Mãos à obra!
Você quer conhecer minha crônica? Então aqui está ela!
Uma crônica brilhante e… empoeirada
Por Gislaine Buosi
O diretor do jornal descobriu que usei a mesma crônica de há dois meses. Duvido muito que o leitor se lembrou que escrevi sobre fake news e… Mas o diretor se lembrou. Claro!, memória de elefante, a dele! Pior que amanhã, pra compensar, devo apresentar uma crônica brilhante, pra pôr no bolso os cronistas dos jornais concorrentes. Haja inspiração! E, por falar nela, por onde você anda, minha querida? Cadê você?
A festa no quintal da vizinha promete varar a noite. É já que atiram uns gritos pro lado de cá. Há tempos fiz um projeto para levantar o muro, mas… Uma crônica brilhante. Inspiraçãão, estou te esperandooo!
Editor é o cara mais sortudo da paróquia. Editor e jornalista. Eles topam com a coisa pronta, fresca, e então é pregá-la na folha de papel sem fazer força. “Votos nulos impulsionam reforma política.” Resolvida a matéria. E ao cronista o que sobra? “Um flash do cotidiano, quase sempre tocado a bom humor”, como dizem os professores. Mas… Avenida Paulista e a greve de caminhoneiros já foram cronicadas pelos caras que levantam mais cedo do que eu? Como espremer o pensamento – que amanhece sofisticado e vai derretendo ao longo do dia – como espremer o pensamento, e compor trinta linhas criativas para agradar o diretor do jornal?
Trinta linhas? É bem provável que o diretor goste dessas. Torça por mim, leitor! Tenho duas filhas, sogro e sogra estão em casa desde a pandemia… além do que costumo fazer doações em espécie ao asilo da cidade, sem contar que a Teresa deu de fazer as unhas de 15 em 15 dias, e a tal da cutilagem (aprendi a palavra esses dias) é coisa que tá valendo uns bons tostões. (Parte disso é mentira, mas eu tô caçando as trinta linhas.) Outra meia verdade é a seguinte: o BBB é uma bobagem, mas o problema é do controle remoto e não, propriamente, da Globo.
Na vizinha, as coisas ainda estão calmas, nenhum grito pro lado de cá. Ouvi, há pouco, um arrastar de mesas e cadeiras, acho que foram recolhidas, passou um vento por aqui, levantou poeira. (Enfim, 30 linhas.)
E então?
Gostou da minha crônica? Também quero conhecer a sua, ok?
E que tal escrevê-la agora (clique aqui)? Vamos lá!
Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados, se as ideias obedecem a uma sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições nem sobras de palavras, se a ortografia, a acentuação gráfica, a pontuação e os plurais estão corretos.
Uma vez revisada, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto.
Convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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