Estudantes e educadores do Ensino Fundamental já contam com uma ferramenta incrível para a elaboração de redações – o Podcast Redigir Fundamental! Com um episódio a cada semana, temos a certeza de que vamos, juntos, transformar a maneira de escrever! É muita técnica e muita criatividade circulando por aqui! Fiquem ligados!
Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe se tornar?! – um grande ficcionista!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfrentamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.
É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Estejam na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
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No mundo tecnológico em que vivemos, a vida parece girar em torno das celebridades, que se multiplicam nas redes sociais – são os chamados influencers digitais. Nesse universo, há pouco espaço para aquele que não obedecer aos 1001 mandamentos da indústria da beleza.
Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
No episódio de hoje, vamos fazer alguns comentários sobre “A influência da mídia na construção dos padrões de beleza”. Em seguida, faremos a proposta de redação de um artigo opinativo. E, se tudo isso interessa a você, fique por aqui!
O culto ao corpo não se deve pôr na conta apenas dos brasileiros. Seguramente, atribuirmos esse fenômeno à internet, a rede mundial de computadores, onde encontramos, a um clique de distância, de tênis específicos para crossFit a receitas de bolo. E por detrás de tudo isso… os influencers.
Bem, permita-me fazer um comentário um tanto ranzinza… Ao que me parece, influencers, eles próprios, são mercadorias postas nas prateleiras dos mercados virtuais, prontas para serem consumidas. Eu disse mercadorias prontas – podem ser justas ou largas, brancas ou azuis, listradas ou estampadas – todas tamanho único, ou seja, todas tamanho perfeito.
E qual é o tamanho perfeito, professora?
Ah… estava sentindo sua falta! Seja bem-vindo, meu aluno imaginário! Você me pergunta qual é o tamanho perfeito… Bem… Não precisa levar ao pé da letra, né?!
Quero aqui levantar um problema que vai além das medidas ditadas pelo mercado da moda. Trago para essa discussão o fato de estarmos perdendo nossa individualidade. Acredito que estejamos todos correndo perigo, ao consumirmos, passivamente, aquilo que nos é proposto, ou melhor, aquilo que nos é imposto. Isso é um perigo.
Ao elegermos os influencers como nosso norte, nosso modelo – e então passamos a nos vestir como eles, a nos calçar como eles, a comer o que eles comem, a viajar para onde eles viajam, enfim…, corremos o risco de adotarmos também ideias prontas, e, então, perdemos a capacidade de pensar, de contestar, de criticar e, assim, cada um de nós passa a assinar: maria-vai-com-as-outras.
Nas sociedades modernas, me parece, o corpo tem mais espaço, ou seja, tem mais atenção do que a mente – aí está o perigo. Há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar, a rotina das academias, o consumo excessivo de cosméticos. Enquanto isso, vemos livrarias se fechando, espaços culturais muito pouco frequentados.
E, falando em dieta, trago aqui uma informação muito importante: segundo registros da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas. Nós já ultrapassamos os Estados Unidos e o México. São, aproximadamente, 1,5 milhões de cirurgias plásticas ao ano – estão nessa lista: implante de silicone, lipoaspiração, blefaroplastia.
Professora, mas a gente precisa se cuidar, né?
Sim, precisamos. Porém, os cuidados com o corpo não devem acontecer de modo, digamos, ditatorial como temos visto. Cuidado, apreço e respeito aos limites do corpo – essa receita é infalível. E, claro, peraí: ao longo do nosso dia, é preciso haver espaço também, para os portais de notícias, para o cinema e o saco de pipocas.
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se ARTIGO DE OPINIÃO.
Deixo aqui uma sugestão para a estrutura desse texto:
. na introdução, apresente o tema e a tese – tese é a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. no desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, em defesa da tese e
. na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhe o leitor para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem, ainda, algumas ressalvas:
. o Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura;
. não devem ser usadas expressões como: “eu acho que”, “na minha opinião”, “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões indelicadas da primeira pessoa, até porque, quando se escreve um artigo de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “A influência da mídia na construção dos padrões de beleza”.
Mãos à obra?!
Quer conhecer meu artigo de opinião? Aqui está ele…
Adeus à produção em série
Por Gislaine Buosi
No mundo tecnológico em que vivemos, a vida parece girar em torno das celebridades, que se multiplicam nas redes sociais – são os chamados influencers digitais. Nesse universo, há pouco espaço para aquele que não obedecer aos 1001 mandamentos da indústria da beleza: roupas e acessórios de marca, academias, postagens em pontos badalados… E, diante desse cenário artificial, surge a questão: qual é o nosso ideal de beleza?
Como sabemos, as mídias têm um papel crucial na definição dos padrões de beleza, o mais das vezes, inalcançáveis pela maior parte dos internautas. Esse movimento, especialmente para os jovens, pode levar a frustrações e, se puxarmos o fio, a desajustes emocionais, uma vez que, estando ainda em formação, o público adolescente não sabe administrar a realidade, nem sempre cor-de-rosa, fora das telinhas.
Dessa situação surgem consequências inimagináveis: jovens que se tornam vítimas de bullying, exatamente por destoarem do “grupo”; pais que contraem dívidas para garantir os chiliques dos filhos; pessoas que recorrem a procedimentos estéticos pouco seguros – tudo para alcançarem a perfeição do corpo, em completo desfavor da individualidade, que é – ou pelo menos deveria ser – característica do ser humano. Com isso, é possível afirmar – mesmo que com certo exagero – que procedimentos estéticos se equiparam à fabricação em série.
Ainda que não pretendamos desconstruir o ideal de beleza das pessoas que buscam um padrão, por meio do qual fiquem estabelecidos nariz fino, cabelos lisos, 50 quilos e 60 centímetros de cintura, é preciso anotarmos que, em algum instante do dia, devemos encostar o smartphone e o espelho para admitirmos que o calendário, impiedoso, decreta uma data de validade a rostos e a corpos. O tempo passa muito rapidamente, levando consigo jovens e velhos, bonitos e… Somos todos lindos, cada qual a seu modo – lindos, de carne e osso. O botox não corre nas nossas veias.
E então? Gostou do meu Artigo? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Uma vez escrita, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto.
E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Um abraço e até o nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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