As tendências pedagógicas acerca da correção de redação passam por constantes mudanças. Afinal, cada época dispõe de tecnologias e metodologias que impulsionam inovações e renovações. É de suma importância, portanto, conhecer de perto as concepções e os aspectos que fazem parte do trabalho do professor no que diz respeito às correções.
As concepções sobre correções textuais têm como alicerce a ideia de higienização do texto. De acordo com a professora Milene Bazarim, do corpo docente da Universidade Federal de Campina Grande, idealizadora de duas disciplinas dedicadas à discussão sobre a prática de correção de textos produzidos por alunos da educação básica, existem quatro possibilidades de correções. Abaixo, você confere um perfil de cada uma delas.
O professor resolve os problemas encontrados na produção textual. Para isso, é comum escrever sobre o texto do aluno. Apesar de apresentar preocupação com os erros de norma culta escrita, esse tipo de correção de redação não contempla a questão dos gêneros textuais. Por ser um andaime de reescrita relativamente seguro, pode ser indicada para a versão final de um texto.
É feita, literalmente, sobre o texto, ou seja, o professor assinala o trecho errado e indica o que precisa ser revisto pelo aluno. As observações na correção indicativa são feitas nas margens da folha de redação. Inclusive, no afã de partir para a correção da próxima produção, os comentários podem ser genéricos e incidentais. Dessa forma, há margens para que o aluno não necessariamente entenda as colocações do professor ou do corretor. Por fim, as indicações podem não ajudar no processo de reescrita.
Segundo Milene Bazarim, esse é o método de correção mais delicado de se fazer. Entre outras características, a correção classificatória conta com planilhas de critérios (adequação ao tema, padrões de linguagem etc.), além de símbolos colocados sobre o erro encontrado.
Ainda de acordo com Bazarim, esses símbolos podem gerar ambiguidade e resultar em interpretações equivocadas por parte do aluno. Por consequência, a correção classificatória mais atrapalha do que ajuda o trabalho de reescrita. Apesar disso, essa metodologia otimiza o uso do tempo gasto com as correções textuais.
Eis o método mais “humanizado”. A correção interativa se dá com a inserção de comentários mais profundos no pós-texto. Nesse sentido, os comentários elaborados cumprem a função de guia prático para reescrita. Dessa forma, estabelece-se um perfeito diálogo entre professor e aluno.
Outra vantagem é a abertura para comentários positivos, que estimulam um trabalho de reescrita mais bem arquitetado. E, por se tratar de uma correção mais elaborada, o professor não se furta de analisar estrutura, aspectos gramaticais, gênero textual, entre outras questões que tornam uma correção mais específica e bem feita.
Até mesmo uma rápida leitura indica que a correção interativa é mais completa e eficiente, concorda? Por fim, para se inteirar ainda mais, confira a edição do podcast Aula Magna Redigir totalmente dedicada à produção e correção de redações na educação básica.
Mas a conversa de hoje ainda não acabou! Continue por aqui, pois o nosso próximo assunto é de total importância. Vamos conversar sobre as próximas tendências pedagógicas para correção de redação.
A Web 4.0 indica que o futuro já chegou! Nesse sentido, a inteligência artificial (IA) chegou para automatizar vários processos do dia a dia. Em se tratando de correções de redação, no entanto, essa ainda é uma tendência incipiente, pois o mercado ainda não oferece uma tecnologia IA que proporcione uma correção automatizada com qualidade.
Então, quais seriam as tendências pedagógicas sobre correção de redação? A terceirização das correções é a mais exequível. “Por quê?”, você poderia se questionar. Vamos aos fatos:
Considere a lista de tarefas de um professor que lecione para quatro turmas de 30 alunos, ou seja, para 120 alunos. Dessa forma, esse mesmo professor precisa corrigir pelo menos 120 textos por semana! Considerando a média mínima de 7 minutos por correção, o professor precisaria de 14 horas para fazer todo esse trabalho. Muito tempo, concorda? Além disso, o docente também executa as seguintes tarefas: preparação e aplicação de aulas, elaboração e correção de provas, reuniões, fechamento de diários etc.
Caso o professor lecione em mais de uma escola, o trabalho será maior e a qualidade das correções pode ficar comprometida. Além disso, segundo Pesquisa Nacional sobre Práticas Pedagógicas em Redação, turmas que contam com correção externa apresentam resultados até 9,5% superiores do que as turmas cujo próprio professor se encarrega dessa tarefa.
Portanto, terceirizar a correção da redação é uma forma de melhorar processos e aumentar a qualidade do ensino. E qual a melhor opção para abraçar essa inovação? Continue por aqui, e já te conto!
Disposta a inovar o cenário pedagógico, a Plataforma Redigir se propõe a fazer correções de redação com excelência. De antemão, você precisa saber que o serviço oferecido privilegia a versatilidade de grades de correção, além de estar em sintonia com critérios de correção dos principais vestibulares do país.
Outro diferencial é a supervisão da qualidade, com protocolos especialmente desenvolvidos para o acompanhamento das correções. Nesse sentido, a Redigir oferece estrutura focada na formação continuada e apoio pedagógico-operacional aos corretores. Em outras palavras, a plataforma segue a tendência pedagógica de auxiliar o parceiro com suportes exclusivos sobre funcionalidades do sistema, práticas pedagógicas recomendáveis, monitoramento de engajamento e de proficiência.
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