A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) é a instituição responsável pela elaboração do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), considerado o segundo maior processo de seleção universitária do Brasil. Para 2021, mais de 130 mil candidatos estão inscritos para disputarem aproximadamente 8 mil vagas.
A redação da Fuvest é um dos maiores desafios – afinal, a redação vale 50, dos 100 pontos da primeira prova, da segunda fase. A Fuvest tem apostado em temas de viés social, a partir não só de fatos colhidos da atualidade, mas também de fragmentos reflexivos, filosóficos, sociológicos e até mesmo artísticos. Isso equivale a dizer que o candidato precisa conhecer não só elementos do contexto histórico-contemporâneo, como também noções basilares de outras áreas, com vista a, efetivamente, promover a intersecção entre questões sócio-políticas e Humanidades.
Em outras palavras, os temas da redação da Fuvest têm implicações éticas, culturais, sociais e econômicas – daí o caráter dissertativo argumentativo da redação a ser desenvolvida.
A Fuvest e outros grandes vestibulares procuram selecionar candidatos conectados à situação o sócio-político-cultural do país, e, sem dúvida, o conhecimento do candidato é posto à prova exatamente quando da escrita da redação: ele deve ser capaz de mobilizar fatos/situações que dialoguem com o tema, além de tecer argumentos coerentes e convincentes em defesa de seu posicionamento ideológico acerca do tema.
Com uma rápida análise dos últimos temas de redação propostos pela Fuvest, podemos constatar que todos eles estavam intimamente relacionados com o contexto social daqueles dias:
2020 – O papel da ciência no mundo contemporâneo
O recorte serviu como provocação ao negacionismo científico que veio à tona, antes mesmo das polêmicas em torno da vacinação contra a Covid-19, que hoje é alvo de discussões dos mais diversos segmentos da sociedade; entre tantas outras investidas negacionistas, as questões em torno da devastação da Amazônia poderiam ser lembradas pelos candidatos.
2019 – A importância do passado para a compreensão do presente
A falta de políticas públicas de preservação patrimonial motivou a escolha do tema dessa redação: só para exemplificarmos, o incêndio do Museu Nacional (set/2028) e o rompimento da barragem em Brumadinho/MG (jan/2019) poderiam ser levantados pelos candidatos.
2018 – Devem existir limites para a arte?
A Mostra “Queermuseu Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” foi o ponto de partida para a escolha do tema da redação da Fuvest 2018. Os candidatos foram instigados a manifestarem-se acerca da tensão que a arte – com ou sem limites? – provoca entre sociedade, imprensa, cultura e legislação.
Para 2021, as potencialidades recaem sobre situações diretamente ligadas ao contexto da pandemia, como a relação paradoxal entre educação e inclusão digital; a intensificação da desigualdade social; a mostra de solidariedade; o aumento significativo de doenças emocionais; ao misoginia e o aumento do feminicídio; a dificuldade do convívio familiar; o processo de uberização e a consequente precarização das relações trabalhistas dos motoristas de plataformas digitais; o cancelamento e o bloqueio seletivos das redes sociais; o EaD e o home-office etc.
Temáticas em defesa da democracia também são sempre bem-vindas, por exemplo o fanatismo político como fator de retrocesso social; a deturpação do direito constitucional de ir e vir; as fake news e a desqualificação das campanhas eleitorais.
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Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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