EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - AMBIENTE ESCOLAR E CULTURA DA PAZ
ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS
AMBIENTE ESCOLAR E CULTURA DA PAZ
ARTIGO DE OPINIÃO
ID: GU4
Leituras:
Charge do Laerte. Disponível em: https://4.bp.blogspot.com/-C2e8zgIYJ8k/WGfmplIoGjI/AAAAAAACLRo/BoUFedS9X8wKfeQ0OhzE68JJWF16HP5aACLcB/w1200-h630-p-k-no-nu/PJBH9181.jpg. Acesso em 20.jun.2022.
Com o objetivo de coibir
a violência nas escolas, a Secretaria de Educação do Distrito Federal
estabeleceu o Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares. Para gerenciar
essas situações de conflito, a formação continuada dos profissionais da
educação é um dos caminhos. (...) “A proposta da Cultura de Paz não ocorre com
ações pedagógicas estanques ou em datas comemorativas, mas, sim, com a
realização de projetos efetivos para a construção de uma sociedade
não-violenta, pacífica. Como a sociedade se ressignifica a todo o tempo, há
também necessidade de formação e ressignificação dos cursos e das abordagens. E
as ações pedagógicas sobre a cultura de paz ocorrem por meio de temas
transversais e com base na abordagem da Proposta da Pedagogia
Histórico-Crítica”, enfatiza a Subsecretária da Eape, Graça de Paula.
Por Jacqueline Pontevedra.
Disponível em: https://www.educacao.df.gov.br/possiveis-caminhos-para-a-paz/.
Acesso em 20.jun.2022.
É preciso primeiro “dialogar entre gerações para construir a paz”. A sociedade é
composta de gerações e nenhuma delas pode ser ignorada, nem descartada e nem
uma pode prescindir da outra. O encontro entre elas e o diálogo são o meio
sadio e fecundo de crescimento de vínculos e de superação dos conflitos.
“Dialogar significa ouvir-se um ao outro, confrontar posições, pôr-se de acordo
e caminhar juntos. Favorecer tudo isto entre a gerações significa tratar o
terreno duro e estéril do conflito existencial, sapiencial e espiritual dos
idosos, também estes precisam do apoio, carinho, criatividade e dinamismo dos
jovens”. O segundo caminho é a “instrução e a educação como motores da paz”. A
mensagem denuncia uma “inversão na correlação entre investimentos públicos na
educação e os fundos para armamentos”. O desenvolvimento humano integral
implica no desenvolvimento das competências humanas, em capacitar para
estabelecer relações e educar para a autonomia. Este desenvolvimento torna a
pessoa livre e capaz de tomar decisões responsáveis. “Por outras palavras,
instrução e educação são os alicerces duma sociedade coesa, civil, capaz de
gerar esperança, riqueza e progresso”. O terceiro caminho é o trabalho, pois “é
o fator indispensável para construir e preservar a paz. Aquele constitui
expressão da pessoa e dos seus dotes, mas também compromisso, esforço,
colaboração com os outros, porque se trabalha sempre com ou para alguém. Nesta
perspectiva acentuadamente social, o trabalho é o lugar onde aprendemos a dar
nossa contribuição para um mundo mais habitável e belo”.
Por Dom Rodolfo Luis Weber. Disponível em: https://www.onacional.com.br/opiniao,47/2022/01/07/feliz-e-quem-anuncia-a-paz,120519.
Adaptado. Acesso em 20.jun.2022.
COMANDO: A partir da leitura
dos textos motivadores, escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: AMBIENTE
ESCOLAR E CULTURA DA PAZ.
Você já sabe, mas não custa lembrar...
O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo.
Inserido nos grandes jornais, o Artigo é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.
O Artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.
A estrutura do Artigo de Opinião, ainda que maleável, procura seguir:
. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;
. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e
. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.
ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.