VOLTAR PARA OS TEMAS

EFAF - TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - CRIAÇÃO DA VACINA CONTRA A COVID-19

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - EF ANOS FINAIS

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

CRIAÇÃO VACINA CONTRA A COVID-19

ID: GGU




texto de divulgação científica
como o próprio nome adianta, é aquele que tem a finalidade de “popularizar a ciência”, ou seja, difundir, ao público leigo/não especializado, descobertas feitas a partir de experimentos/estudos científicos.

No que se refere à estrutura, o texto de divulgação científica é maleável. É preciso focalizar, o quanto possível: o que foi descoberto; quem descobriu; como; quando; onde; para quê – com ênfase não apenas no que foi descoberto, como também na importância da descoberta e nos respectivos impactos sociais.

O texto é escrito em 3.ª pessoa, com linguagem simples. Há título e subtítulo para que, desde o início, seja definido o que se vai divulgar.

Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs. Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.




Leia o texto abaixo:

A velocidade com que foi criada a vacina da Covid-19 é motivo de preocupação?

Especialista do Butantan responde

No final de 2019, o SARS-CoV-2 se tornou a grande preocupação de todo o planeta. Em pouco tempo, a Covid-19, doença causada pelo vírus, deixava um rastro de doentes e óbitos por onde chegava. A ciência correu para criar uma vacina contra a doença, e os primeiros imunizantes ficaram prontos em meados de 2020. Até então, demorava mais de 10 anos para uma vacina ficar pronta, enquanto a que combate a Covid-19 chegou aos braços das pessoas em meses.

Um imunizante que foi desenvolvido e produzido em tão pouco tempo é seguro?

A pesquisadora científica e diretora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan, Viviane Maimoni Gonçalves, é categórica: elas são, sim, seguras, e não existe qualquer motivo para preocupação.


Um trabalho que vem de antes

O maior equívoco sobre a vacina é achar que o trabalho para produzi-la começou no início da pandemia — na verdade, foi bem antes. “Parece que a vacina saiu rápido, mas não foi bem assim. Se você contar o tempo em que a tecnologia para combater o vírus foi desenvolvida, são pelo menos 20 anos”, calcula Viviane. A tecnologia para combater a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) já estava em andamento em 2003, quando aconteceu o primeiro surto global envolvendo um coronavírus. “A universidade de Oxford estudava o SARS-CoV. Eles fizeram fase um e dois dos estudos clínicos em humanos, mas nenhum imunizante chegou a ficar pronto porque a pandemia acabou antes”, explica a pesquisadora científica.

O coronavírus reapareceu em 2012, com a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Da mesma forma que em 2003, companhias fizeram testes clínicos, mas a pandemia acabou antes de uma imunização coletiva ser necessária. A tecnologia, no entanto, foi novamente aprimorada.

Quando o SARS-CoV-2 surgiu, a tecnologia para enfrentar o coronavírus já existia. O que os cientistas precisaram fazer foi adaptar a vacina para combater o novo vírus – ele possui uma proteína chamada Spike (proteína S) diferente dos coronavírus anteriores. “Na verdade, tivemos sorte que a pandemia tenha sido causada por um coronavírus, e a resposta imune contra apenas uma proteína foi suficiente para proteger do vírus”, comenta Viviane.

(...) O vírus da gripe também é mais difícil de combater que o SARS-CoV-2 – tanto que existe um calendário anual para se vacinar contra a influenza. Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um esforço global de vigilância epidemiológica para coletar os vírus em circulação e entender qual vai circular na próxima estação a fim de atualizar as cepas contidas na vacina. “As pessoas confundem resfriado com gripe. A gripe é uma doença que pode levar à morte, inclusive em idosos”, esclarece a pesquisadora científica.

Viviane ressalta ainda que existe um desenvolvimento frequente em pesquisa e tecnologia, e que o avanço científico das últimas décadas ajudou no processo de desenvolver as vacinas contra a Covid-19 rapidamente. Além disso, houve um grande investimento governamental de países como Reino Unido, China, Estados Unidos e Índia. “Sempre vai ser possível ter uma adaptação para um novo problema. Só esperamos que o próximo não apareça tão cedo.”

https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/a-velocidade-com-que-foi-criada-a-vacina-da-covid-19-e-motivo-de-preocupacao-especialista-do-butantan-responde#...



PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá extrair dos textos acima informações suficientes para escrever um texto de divulgação científica, destinado a leitores adolescentes, sobre os estudos que comprovam a segurança da vacina contra a Covid-19.


Não se esqueça: o texto de divulgação científica deve ter vocabulário acessível, uma vez que é o canal para a “popularização da ciência”. Escreva, aproximadamente, 20 linhas.

REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.