Existe uma lei no mundo da tecnologia, chamada lei de Moore, criada em
1965 por Gordon E. Moore (então presidente da Intel), segundo a qual, a cada
dois anos, a capacidade dos computadores dobrará. Isso significa que a
velocidade com que a tecnologia avança é exponencial, e está muito perto de um
“boom” nos próximos anos. Para exemplificar essa lei, podemos imaginar que, há
10 anos, os cientistas não acreditavam que um robô seria capaz de dirigir um
carro – hoje, porém, temos os Google Cars, carros completamente pilotados por
computador. Hoje há quem diga que os robôs não são capazes de ter empatia ou
criatividade – mas quem garante que, daqui a 10 anos, eles não serão? Entretanto,
não importa o quanto os computadores evoluam e se tornem inteligentes; eles
nunca terão a essência humana – e é isso o que nos torna únicos, e faz com cada
um de nós sejamos especial e diferente do outro.
Disponível em: https://www.lovemondays.com.br/blog/robos-emprego-futuro.
Adaptado para fins didáticos. Acesso em 9.jun.2023.
Texto 3
Ao contrário da concepção popular, os robôs não surgem dentro do mercado
empresarial para substituir a mão de obra humana. Os robôs chegam para
dinamizar processos engessados e mecanizados, que não são atrativos às pessoas.
“Ninguém gosta de fazer trabalhos repetitivos, mas robôs gostam. Quantas coisas
iguais ocorrem em um processo de trabalho? Esse é um momento maravilhoso para
utilizar os robôs como ferramenta ampla de observação, usando os dados
coletados por eles e analisando-os sob uma perspectiva que somente os humanos
conseguem fazer”, afirma Laila Costa, business strategy na
Robbyson. Reinaldo Sima, diretor de tecnologia e transformação digital na MRV
Engenharia, complementa a ideia, e explica a funcionalidade dos novos robôs:
“Eles não vieram para substituir os humanos. As pessoas estão vendo seus próprios
trabalhos ressignificados; agora são responsáveis por analisar essa tecnologia
que atende a clientes de maneira mais rápida e eficiente”.
PILÃO, Maíra. Disponível em: https://whow.com.br/a-robotizacao-nao-vai-substituir-o-trabalho-humano-ela-deve-ser-tratada-como-aliada/#:~:text=Ao%20contr%C3%A1rio%20da%20concep%C3%A7%C3%A3o%20popular%2C%20os%20rob%C3%B4s%20n%C3%A3o,gosta%20de%20fazer%20trabalhos%20repetitivos%2C%20mas%20rob%C3%B4s%20gostam.
Adaptado para fins didáticos. Acesso em 9.jun.2023.
COMANDO: Escreva um
ARTIGO DE OPINIÃO que, entre outras abordagens, responda à pergunta: “Afinal,
os robôs substituirão a mão de obra “humana”?” Ao longo do texto, cite algo/alguma
atividade que você regularmente desenvolva, e que nunca vai poder ser feito por
um robô.
Você já sabe...
O ARTIGO DE
OPINIÃO (ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome
adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum
tema, por vezes, polêmico. É um gênero
textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.
O Artigo de
opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e assinatura.
A estrutura do Artigo
de opinião, ainda que maleável, procura seguir:
. Introdução, com
a apresentação do tema e da tese a ser defendida;
. Desenvolvimento,
com as argumentações para a defesa da tese e
. Conclusão, com a
reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias
reflexões.
ALERTA! Cuidado
com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de
opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de
pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira
pessoa.