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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - TIKTOK

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

IMPACTOS DO TIKTOC – ARTIGO DE OPINIÃO – ID: J9X


Texto I

Como o TikTok atua no cérebro e vicia jovens em seus vídeos curtos

Estudo mostrou que a rede social ativa áreas ligadas à sensação de prazer, e especialistas explicam que esse resultado rápido dificulta a mudança de foco para atividades mais complexas


Vídeos curtos, de em média 15 segundos, com edições aceleradas e músicas que grudam na cabeça. O formato de conteúdo priorizado no TikTok leva a rede social a crescer de forma rápida, chegando a ser o aplicativo mais baixado em 2021, e ultrapassar a marca de um bilhão de usuários ativos. O público-alvo, majoritariamente formado por jovens, passa horas e horas com os olhos vidrados na tela do celular, e cientistas da Universidade Zhejiang, na China, descobriram o porquê.

Em estudo publicado na revista científica NeuroImage, os pesquisadores perceberam que áreas do cérebro ligadas ao sistema de recompensa são ativadas pelos vídeos da rede, produzindo de forma rápida uma sensação de prazer e satisfação no organismo. (...)

Entre as partes do cérebro ativadas apenas pelos conteúdos personalizados está a área tegmental ventral (ATV), um dos principais centros dopaminérgicos do órgão e considerado o início do circuito de recompensa. Isso porque ela libera a dopamina, neurotransmissor que, ao chegar na área do córtex pré-frontal, provoca a sensação de prazer.

— Então, quando o jovem está assistindo a um vídeo no TikTok, o cérebro dele recebe uma enxurrada de dopamina que faz com que ele se sinta feliz, satisfeito. O problema é que, quanto mais dopamina o cérebro recebe, mais ele quer, aí ele acaba entrando em um estágio de saturação em que essas ‘doses’ vão precisar ser cada vez maiores — explica a psicóloga especialista em criança e adolescente Manuela Santo, pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essa onda de dopamina leva o jovem a não conseguir desprender a atenção da experiência acelerada para outras tarefas que sejam mais complexas e não promovam a sensação de prazer de forma tão rápida, explica a neurologista Letícia Sampaio, coordenadora do departamento científico de Neurologia Infantil da Associação Brasileira de Neurologia (ABN).

Disponível em: https://exame.com/ciencia/como-o-tiktok-atua-no-cerebro-de-jovens-com-videos-curtos-e-personalizados/. Acesso em 11.set.2024.


Texto II

O TikTok tornou-se uma sensação global das plataformas de redes sociais, com mais de mil milhões de utilizadores activos em todo o mundo. A popular aplicação de vídeo das redes sociais permite aos utilizadores criar e partilhar vídeos curtos, o que a torna uma excelente plataforma para criar e partilhar conteúdos divertidos, especialmente para o público mais jovem. Uma das vantagens significativas do TikTok é a sua interface fácil de utilizar, que agrada tanto a principiantes como a utilizadores experientes. Outra vantagem é a vasta biblioteca de música e sons que pode ser utilizada para criar conteúdos únicos e cativantes.

Disponível em: https://barrazacarlos.com/pt-br/vantagens-e-desvantagens-do-tiktok/. Acesso em 11.set.2024.


COMANDO: A partir do material de apoio, escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: O impacto do TikTok no  comportamento de jovens.


Você já sabe...

O ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema, por vezes,  polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

O Artigo de opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e assinatura.

A estrutura do Artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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