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EFAF - COMENTÁRIO CRÍTICO - CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

COMENTÁRIO CRÍTICO - EF ANOS FINAIS

FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

COMENTÁRIO CRÍTICO

ID: IDM




LEITURAS:

A sociedade contemporânea enfrenta desafios significativos no que diz respeito à polarização e à falta de diálogo construtivo. Nesse contexto, promover a cultura da amizade social torna-se uma necessidade urgente. A encíclica Fratelli Tutti, escrita pelo Papa Francisco, oferece diretrizes valiosas sobre como superar a polarização por meio da escuta ativa e do diálogo respeitoso. O documento (Fratelli Tutti) enfatiza que todos os indivíduos merecem ser tratados com dignidade, independentemente de suas diferenças, e que a negação desse respeito leva à exclusão e à divisão. Reconhecer a humanidade compartilhada é essencial para a construção de pontes e a superação das polarizações. O Papa Francisco destaca que o diálogo construtivo é um antídoto poderoso contra a polarização, pois oferece a oportunidade de buscar compreensão mútua e encontrar soluções comuns. O diálogo inclusivo envolve não apenas aqueles com visões semelhantes, mas também aqueles com perspectivas divergentes. A encíclica aponta que, ao estabelecer um espaço de escuta e aceitação, é possível construir pontes e alcançar a reconciliação. Para promover a amizade social em uma sociedade polarizada, devemos aprender a escutar uns aos outros. A escuta empática é essencial para compreender perspectivas, experiências e preocupações dos outros. Quando nos envolvemos na escuta ativa, demonstramos respeito e consideração pelos sentimentos e opiniões daqueles que pensam de forma diferente. Além disso, o diálogo aberto e construtivo desempenha um papel fundamental na promoção da amizade social. É através do diálogo que podemos compartilhar nossas próprias visões e ouvir pontos de vista alternativos, buscando encontrar pontos em comum e superar as diferenças. O diálogo nos convida a questionar nossas próprias suposições e preconceitos, permitindo-nos crescer e expandir nossos horizontes. No entanto, o diálogo eficaz requer paciência, humildade e o desejo de encontrar soluções comuns. Devemos estar dispostos a ouvir e considerar diferentes perspectivas, mesmo que inicialmente discordemos delas. Ao evitar a polarização e adotar uma abordagem honesta e respeitosa em nossas interações, estamos abrindo portas para a amizade e a compreensão mútua.

Pe. Lício de Araújo Vale – Diocese de São Miguel Paulista (SP)

Disponível em: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-02/numa-sociedade-polarizada-promover-cultura-amizade-social.html.

Adaptado.

Acesso em 16.fev.2024.


A Campanha da Fraternidade de 2024, sob o lema "Fraternidade e Amizade Social", convida-nos a uma profunda reflexão sobre a tessitura dos laços humanos em nossa sociedade. É imperioso reconhecer que, onde imperam cenas de bullying, onde não há empatia e onde a invisibilidade social se faz presente, ali a amizade social é uma ideia distante. O bullying, em suas múltiplas manifestações, é a antítese do respeito mútuo e da valorização do outro; a falta de empatia cria um abismo entre os indivíduos, impedindo a compreensão e o compartilhamento de suas mazelas; a invisibilidade social, por sua vez, relega certos grupos a margens esquecidas, negando-lhes voz e vez. Assim, a Campanha da Fraternidade 2024 nos desafia a edificar uma sociedade em que a amizade social floresça, exigindo de cada um de nós um comprometimento ativo com a superação dessas barreiras, em prol de um convívio que celebre a dignidade e a igualdade de todos.

Gislaine Buosi



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Você já sabe, mas não custa lembrar...

COMENTÁRIO CRÍTICO FORMAL pertence ao discurso jornalístico opinativo. Costuma ser mais rápido e mais econômico que o Artigo de Opinião, e diferencia-se dele porque, em geral, o Comentário parte de um texto-base – o que, a rigor, não acontece com o Artigo. O gênero Comentário pressupõe um diálogo entre dois ou mais textos.

É preciso esclarecer que “criticar” significa fazer considerações positivas e negativas acerca de um fato/evento. Isso se estende ao comentário – uma peça crítica por natureza.


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Ainda que a estrutura textual de um comentário seja bastante flexível, é preciso que o comentarista, depois de lido atentamente o texto-base, mencione o nome do autor do texto-base e faça uma síntese do assunto. Por exemplo:

O professor Carlos de Tal afirmou, em entrevista ao Jornal XXX, da quinta-feira (19/2), que a redução da maioridade penal é imprescindível no Brasil do século 21...

Em seguida, o comentarista posiciona-se (tese):

Ocorre que, a meu ver, o colega está equivocado, uma vez que a redução da maioridade penal não é o mecanismo eficiente para a diminuição da criminalidade, conforme apontam estudos...

Logo após, há, efetivamente, o comentário – ou seja, o registro das percepções do comentarista, que pode se valer não só do julgamento dos fatos expostos, mas também das respectivas projeções/consequências.

Os comentários amadores/informais/vagos (gostei; não gostei; concordo; não concordo; legal; bem lembrado etc.) são registros típicos da fala (e não da escrita) e, sozinhos, depreciam o texto.

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