CONTEXTUALIZAÇÃO: Imagine que você e sua mãe estejam folheando um antigo álbum de
fotografias da família. Ocorre que, ao chegar à foto ao lado, sua mãe lhe diga
algo mais ou menos assim: “Esses são meus bisavós” A sombrinha da nonna rendeu tantas
histórias. Ah!, se essa sombrinha falasse...”
COMANDO: Sem dúvida, há uma situação comunicativa bem interessante a ser explorada na melhor CRÔNICA de todos os tempos!
Escreva entre 25 e 30 linhas. Mãos à obra! Não economize criatividade. Atribua um título ao texto.
Caso prefira, substitua a sombrinha pelo chapéu – faça os
ajustes que entender necessários.
OPERAÇÃO PUXA-IDEIAS: a sombrinha era usada em quais ocasiões – apenas quando
chovia ou também quando o dia estava ensolarado?; será que a nonna chegou a ir
a alguma festa com a sombrinha?; aconteceu alguma coisa especial durante a
festa, que tenha sido preciso usar a sombrinha – não, de fato, para se proteger a nonna da
chuva ou do sol?; a sombrinha foi comprada ou... será que foi um presente que a
nonna ganhou de um ex-namorado? etc., etc., etc.
Você já sabe, mas não custa lembrar...
Crônica, hoje, é o texto escolar ficcional breve. É muito comum assemelhar a crônica a um flash do dia. Sendo breve, o número de personagens é reduzido. Na crônica descritivo-narrativa, o escritor apresenta (descreve) as personagens, o ambiente e o tempo e, em seguida, cria, desenvolve e finaliza os acontecimentos (narra/relata).
Ao final, o texto deve, o quanto possível, fornecer ao leitor respostas para:
O quê? – fatos que compõem a história/a trama
Quem? – personagens que vivem a trama
Onde? – lugar onde ocorrem os fatos
Como? – a maneira pela qual os fatos se desenvolvem
Por quê? – a causa dos fatos/acontecimentos
Quando? – o momento/época em que ocorrem os fatos
E então... – final da trama
Assim como o autor cria as personagens, o ambiente, o tempo e as ações (o enredo, enfim), cria também o narrador – é ele (narrador) quem conta a história escrita pelo autor. Como um porta-voz, o narrador posiciona-se entre o leitor e o mundo ficcional criado pelo autor.
O narrador onisciente (quer dizer: conhece tudo – pensamento e sentimento das personagens; presente, passado e futuro) não é personagem do enredo; ele conta a história; o narrador participante é aquele que, ao mesmo tempo, narra e participa do enredo, ou seja, é, também, personagem do enredo.
SUPER DICA: Antes de entregar sua crônica ao corretor, revise-a. Releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as ideias, frases e parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos têm uma sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições, se a ortografia, os plurais, a pontuação e acentuação gráfica estão corretos.