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EFAF - CRÔNICA REFLEXIVA - O TEMPO, A PRESSA

CRÔNICA - EF ANOS FINAIS

RELÓGIO - INIMIGO OU ALINADO? 

CRÔNICA REFLEXIVA - ID: JQE

Só para lembrar...

Crônicas reflexivas exploram, geralmente, temas comuns, extraídos do cotidiano, a fim de provocar o leitor a refletir sobre questões sociocomportamentais. Muito embora o gênero não comporte enredo/história, é possível haver algum fragmento narrativo (como no texto abaixo, de Gislaine Buosi), a partir do qual são feitos apontamentos mais subjetivos, que revelam as percepções do cronista.

O que se avalia numa crônica reflexiva é a capacidade de o aluno trazer à tona os apelos de um eu-interior em sintonia ou em choque com o mundo contemporâneo, por vezes caótico em razão dos desequilíbrios sociais (pobreza, desigualdade, avareza, corrupção etc.) e pessoais (egoísmo, indiferença, ganância etc.)

Portanto, na crônica reflexiva, a função da linguagem não é, propriamente, informativa, mas, sim, expressiva e poética. Como o próprio termo sugere, o que importa é o registro da sofisticação, da inquietação e da intensidade do pensamento.

As figuras de linguagem, as quais adornam o texto, são recursos explorados em textos reflexivos.

Exemplos extraídos do texto abaixo, de Gislaine Buosi: 

1)     Metáfora:As horas, os dias têm pressa, atropelam relógios e calendários.”

Metáfora é a figura que compara, a partir de certa semelhança, dois campos, originalmente, diferentes. Nesse exemplo, é possível inferir que as horas, os dias têm pressa, como se atropelassem relógios e calendários (a rigor, hora e pressa não atropelam; carros atropelam). 

2)    Personificação: “Quando eu trabalhava no Departamento de Obras – que me gritava com todo o fôlego! – eu não tinha tanta pressa.

Personificação é a figura que atribui atitudes e/ou características humanas a seres inanimados ou irracionais.

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