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EFAF - CRÔNICA REFLEXIVA - OLHAR NOS OLHOS

CRÔNICA - EF ANOS FINAIS

OLHAR NOS OLHOS

CRÔNICA REFLEXIVA - ID: JMG


CONTEXTUALIZAÇÃO: No instante em que os jornais trazem notícias de evasão, bullying e violência escolar, é preciso reconsiderar a necessidade de “olhar nos olhos”, o que leva à empatia de todos os atores que circulam pela sala de aula.

COMANDO: A partir não só das ideias contidas no texto de apoio como também de suas percepções, escreva uma CRÔNICA REFLEXIVA sobre o tema: “O poder do contato humano e da atenção genuína no ambiente escolar”.

Texto I

Em meio ao turbilhão de estímulos e informações que caracterizam o mundo contemporâneo, a capacidade de atenção destaca-se como um farol essencial para a compreensão do ser humano em formação. A atenção não é apenas uma ferramenta para o reconhecimento do mundo – é, também, um pilar para a adaptação e interação com ele. O universo tecnológico tem construído saberes e moldado comportamentos que transformam o modo de ser e de entender o mundo – um modo mais eficiente e mais frio, que reforça a mercantilização, inclusive, do ensino, o que gera o individualismo e a competitividade. Diante desse cenário, é preciso traçar diferenciais: a empatia, a escuta e o contato humano emergem como canais para a interação entre os diversos atores que circulam em sala de aula. Professores e alunos, cada qual a seu modo, dependem do olhar atento, a fim de que ambos sintam-se reciprocamente acolhidos e seguros – pressupostos para o ensino-aprendizagem eficiente. (...) A educação vai além do simples transmitir conhecimento – ela é um processo formativo integral, fundamentado nas relações humanas.

Gislaine Buosi, educadora


Texto II


Texto III



Operação “puxa-ideias”: Mergulhe, releia, questione, entenda as entrelinhas da proposta e, enfim, levante possibilidades – é difícil olhar nos olhos, porquê?; para que “olhar nos olhos?”; é verdade que a preocupação natural do ser humano é falar, e não ouvir? etc., etc., etc.

 

O que é crônica reflexiva? É o mesmo que enredo?

Não. Nas crônicas reflexivas não se contam histórias! Os apontamentos são subjetivos, a partir de percepções, reflexões e experiências do próprio cronista. O que se avalia numa crônica reflexiva é a capacidade de o aluno provocar os apelos da alma em choque com o mundo contemporâneo, por vezes caótico em razão dos desequilíbrios sociais (pobreza, desigualdade, avareza, corrupção etc.) e pessoais (egoísmo, indiferença, ganância etc.)

 

O estilo pode fugir do convencional, ou seja, a função da linguagem, aqui, não é, propriamente, informativa, e sim expressiva e poética. Nas reflexões, como o próprio termo sugere, importa o registro da sofisticação, da inquietação e da intensidade do pensamento.

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