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EFAF - RESUMO - LIDERANÇA E EMPODERAMENTO DE MULHERES PRETAS
RESUMO - EF ANOS FINAIS
LIDERANÇA E EMPODERAMENTO DE MULHERES PRETAS
RESUMO
ID: IUM
Resumir
é apresentar certo conteúdo, quase sempre escrito, de modo seletivo e breve.
Um resumo deve ser:
ü Conciso, obviamente: corte, quando não forem determinantes
ao assunto principal, os exemplos dados pelo autor, detalhes/dados
secundários.
Ø Em textos narrativos, convém eliminar os discursos
diretos – dê preferência aos discursos indiretos, pois são mais econômicos; é
preciso mencionar: fato/ação principal, personagens principais (por vezes, é
possível eliminar figurantes), além dos elementos: quando, onde e como?, por
quê (se houver justificativa)? e desfecho.
Ø Em passagens descritivas, convém economizar, o
quanto possível, adjetivos e advérbios, sobretudo os repetidos ou
inexpressivos.
Ø Em textos dissertativos (expositivo-argumentativo),
comece grifando as palavras-chave (substantivos e verbos) de cada parágrafo ou
sentença; detecte o assunto/a questão central e o ponto de vista do autor sobre
o assunto; veja se há intercalações desnecessárias ou excesso de organizadores
textuais (conjunções), e corte-os; faça um apanhado dos principais argumentos
pertinentes ao assunto central.
ü Pessoal: escrito, o quanto for possível, com palavras
próprias; é o resultado da leitura do texto-base.
ü Logicamente
estruturado: um resumo não é apenas
um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais do texto-base,
de preferência na ordem em que foram apresentadas. Cuidado com a coesão textual
– o uso correto das conjunções, preposições e pronomes.
IMPORTANTE: O
resumo não comporta comentário acerca do tema nem do posicionamento adotado
pelo autor do texto-base.
COMANDO: Imagine
que você seja o redator de uma revista de grande circulação, e tenha de enviar
o texto abaixo para a Redação. Ocorre que o espaço destinado a essa publicação
é limitado, e cabe a você fazer um RESUMO do texto. Escreva até 15
linhas.
Leitura:
Liderança e empoderamento: o que as mulheres pretas têm a nos dizer?
Rachel Maia* – Colunista de Universa – 04/05/2024
Historicamente, as mulheres pretas têm desafiado barreiras e assumido
papéis de destaque. No passado, tivemos grandes mulheres liderando grupos para
subverter a lógica colonial que recaía sobre os nossos corpos; hoje, elas se
destacam no mercado corporativo com o mesmo afinco. (...)
Enquanto mulher preta, que durante muito tempo viveu as adversidades e
as bonanças do mundo corporativo, muitas vezes sem uma semelhante do lado, hoje
posso visualizar como os avanços das questões étnico-raciais nas organizações,
ainda que não tenham chegado em sua totalidade, abriram margem para que as
novas gerações, as que vieram depois de mim, deixassem uma marca inegável nas
organizações em que atuam.
Os números mostram que 84% das executivas pretas estão engajadas nas
empresas em que trabalham. A média geral de engajamento dos executivos
entrevistados é de 60%, e dos demais colaboradores é de 33%. Os dados são do
Engaja S/A, primeiro Índice de Engajamento de Funcionários no Brasil, realizado
pela Flash, plataforma de gestão da jornada de trabalho, em parceria com a
FGV-EAESP e com o Grupo Talenses, Foram ouvidos 1.732 trabalhadores de todas as
regiões do Brasil, sendo que 481 estão em cargos executivos.
Os resultados não anulam uma série de obstáculos que mulheres pretas
enfrentam no mundo corporativo: o preconceito, a jornada dupla de trabalho -
quando se é mãe e necessita equilibrar carreira e maternidade - e a falta de
oportunidades igualitárias. Mas reflita comigo: o que significa esse
engajamento? Ouso dizer que nós, mulheres pretas, analisamos toda essa
conjuntura diariamente, não para nos desencorajar, mas para transformar em
combustível. Não para o sucesso, isso é consequência, mas para mudar os números
de representatividade nas lideranças.
Executivas negras estão moldando não apenas as suas próprias carreiras,
mas também inspirando outras mulheres e comunidades a seguirem seus passos.
Elas utilizam suas posições de influência para promover a diversidade e a
inclusão dentro das organizações, defendendo políticas e práticas que criam um
ambiente de trabalho mais equitativo e acolhedor para todos. (...)
É crucial que as empresas/organizações reconheçam e somem nesta luta
como um aliado. Agora, mais do nunca, a implementação de políticas e práticas
que promovam a diversidade e a inclusão em todos os níveis, capazes de garantir
que todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas, devem deixar de ser uma
diferença, tornando-se um plano efetivo e contínuo.
Disponível em:
https://www.uol.com.br/universa/colunas/2024/05/04/lideranca-e-empoderamento-o-que-as-mulheres-pretas-tem-a-nos-dizer.htm. Acesso em 28.mai.2024.
*Rachel Maia é CEO do RM Consulting e do Projeto Capacita-me. Conhecida
por ser a primeira mulher negra a ocupar o cargo de CEO em uma grande empresa
no Brasil, é considerada uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina.
(Adaptado)