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EM - CRÔNICA - MODELO UFSC - EMPATIA

UFSC - CRÔNICA

EMPATIA

CRÔNICA

MODELO UFSC

ID: HHY




Considere os excertos abaixo, reflita sobre a necessidade da empatia para o bom convívio em sociedade, e redija uma CRÔNICA sobre esse tema.

 


(...) um dos problemas da política hoje é que estamos perdendo a capacidade de mudar de opinião. Obtemos visões e notícias de política das redes sociais, uma câmera de eco que só reforça o que pensamos. Perdemos então nossa capacidade de nos questionar, de sermos céticos. Isso alimenta um tipo de política muito negativa, pois não conseguimos nos colocar no lugar de outra pessoa. Passei os últimos 15 anos estudando e falando sobre a empatia porque ela diz respeito a tentar entender a perspectiva dos outros e reconhecer que às vezes nossa ideia do outro está totalmente errada. Julgamos pessoas, temos estereótipos e preconceitos, mas precisamos tentar encontrar a humanidade que todos temos em comum. (…) O grande desafio é tentar criar empatia com seus inimigos, tentar se colocar no lugar de gente com quem você discorda completamente. É uma coisa muito valiosa de se fazer. Se imaginar no lugar de outra pessoa não significa que você precisa concordar com ela. (...) É melhor saber mais sobre isso do que saber menos.

https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/10/13/O-que-acontece-quando-a-pol%C3%ADtica-abandona-a-empatia



https://br.pinterest.com/pin/483714816225314801/

 


No livro "Tempos Líquidos", Bauman aprofunda os diálogos sobre a modernidade líquida nas questões sócio-políticas. (...) Primeiramente ele fala sobre as comunidades, grupos que remetem à busca de uma convivência harmônica segundo regras de convívio. Para Bauman, esse conceito de comunidade foi ultrapassado. Hoje, o que existe é uma versão compacta do “viver junto” que quase nunca se concretiza, o que gera uma utopia que serve como ideal para a parte vulnerável da sociedade: as chamadas “comunidades estéticas”. Segundo Bauman, as comunidades estéticas são ajuntamentos de pessoas com laços frouxos. Elas passam uma sensação de segurança, conforto, união e cumplicidade, mas que não são mais que momentos para aliviar o sufoco cotidiano de viver (são os clubes esportivos, os grupos étnicos, os coletivos artísticos, os sindicatos, etc). “As minorias se investem do objetivo de fazer uma comunidade para se protegerem da realidade líquida.” De uma forma geral, as atuais relações profissionais, da mesma forma que as sociais, estão cada vez mais fragilizadas e desvirtuadas. E o resultado, segundo Bauman, é sempre o mesmo: carência de empatia, inconsistência e falta de comprometimento.

https://laparola.com.br/a-era-da-liquidez-tempos-liquidos 



Afinal, o que é empatia?

A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. (...) “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.

https://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-que-pode-mudar-a-sociedade.shtml, com ajustes

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