Contraindicação médica, parada cardíaca ou a não confirmação da morte encefálica são alguns dos motivos que impedem a doação de órgãos de pacientes identificados pelos médicos como elegíveis, por terem tido a chamada morte cerebral, que é a cessão de toda atividade cerebral de uma pessoa. Todos esses casos juntos, somados a outros menos recorrentes, representam 43% do total de causas para a não concretização da doação. Esta é a mesma porcentagem de casos em que a família do paciente com morte encefálica não permite a doação.
(...) Outro problema que dificulta a realização dos transplantes é a falta de autorização da família para a cirurgia. Medida pela chamada "taxa de negativa familiar", o índice em 2014 ficou em 46%, apenas 1% menor que em 2013. Em alguns estados, o percentual de famílias que não aceitam que um parente doe seus órgãos é ainda maior. (...) É preciso reverter tal situação com mais campanhas educacionais, que mostrem à população o que é a doação de órgãos, explique a morte cerebral e tire dúvidas relacionadas ao sistema de transplantes.
Atualmente, o Brasil tem 41.266 pacientes aguardando por um transplante. Segundo os dados do Ministério da Saúde, o número é menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do
material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija o parágrafo introdutório, nos moldes exigidos pelo Enem, sobre
o tema: "Doação de órgãos: como aumentar as estatísticas".
LEMBRETE: O parágrafo introdutório da dissertação do Enem, de aproximadamente 7 linhas, deve contemplar
o projeto textual, com os seguintes elementos obrigatórios: tema, dois
argumentos (pelo menos) e tese. O repertório sociocultural pode também fazer
parte do parágrafo introdutório.