Os cuidados paliativos são um tipo de atendimento médico especializado
indicado para adultos, idosos ou crianças que têm uma doença grave, avançada ou
incurável em progressão, que ameaçam a continuidade da vida, com o objetivo de
aliviar o seu sofrimento, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida. Nos
cuidados paliativos são oferecidos os suportes físico, psicológico, social e
espiritual, tanto para o paciente quanto para a família e cuidadores, por meio
de uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro, psicólogo,
assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista,
farmacêutico, cuidador e representante espiritual.
Disponível em: https://www.tuasaude.com/o-que-e-cuidados-paliativos/.
Adaptado. Acesso em 6.jul.2023.
No Brasil, cerca de 625 mil pessoas precisam de cuidados paliativos.
Nesse contexto, pensando em uma experiência mais digna e confortável para
pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lançou a Política
Nacional de Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A
expectativa é que 1,3 mil equipes sejam implantadas em todo o território
nacional, com investimentos de R$887 milhões por ano.
A política, inédita no país, vai permitir uma assistência mais
humanizada. Antes, com atendimento limitado, escassez de profissionais com
formação paliativa e barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas
regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com consequente ausência nas regiões Norte
e Nordeste. Agora, três eixos vão guiar os cuidados paliativos no serviço público
de saúde: criação de equipes multiprofissionais para disseminar práticas às
demais equipes da rede; promoção de informação qualificada e educação em
cuidados paliativos; garantia do acesso a medicamentos e insumos necessários a
quem está em cuidados paliativos.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/maio/ministerio-da-saude-lanca-politica-inedita-no-sus-para-cuidados-paliativos.
Adaptado. Acesso em 30.mai.2024.
Ana Cláudia Quintana Arantes: As pessoas não
acreditam que não seja possível fazer tratamentos absurdos em relação a doenças
cuja cura não tem a menor chance ou nem sequer pode haver controle. Os brasileiros,
especialmente aqueles que têm mais condições financeiras, são os que mais
sofrem, pois não recebem cuidados ao sofrimento deles, mas sim às suas doenças. Já os pacientes que têm mais dificuldades sociais e econômicas acabam
tendo mais acesso [aos cuidados do sofrimento] pelo fato de que a maior parte dos bons serviços de Cuidados
Paliativos no nosso país, embora poucos, estejam disponíveis na Rede Pública.
Disponível em: https://www.acqa.com.br/clipping/consensus-entrevista-com-ana-claudia-quintana-arantes/.
Adaptado para fins didáticos. Acesso em 30.mai.2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir da
leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo sobre o tema: “A necessidade dos cuidados paliativos
em atendimento à urgência de pacientes terminais”. Apresente proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.