Medicina
preventiva: voltada fundamentalmente aos cuidados rotineiros e antecipados,
contempla:
. Adesão aos programas de
vacinação
. Realização de check-ups e
exames periódicos
. Prática de atividade física
regular
. Iniciativas relacionadas à
saúde mental, como a prática de meditação e psicoterapias
Medicina
curativa: é aquela direcionada à cura de enfermidades e/ou tratamento de
sintomas, evitando o agravamento e aparecimento de complicações. As estratégias
são muitas e variadas, de acordo com a doença a ser combatida, podendo englobar
tratamentos medicamentosos, terapias, intervenções cirúrgicas etc.
“Prevenir
é melhor do que remediar”. Esse é um ditado bem antigo e extremamente válido,
principalmente quando se trata de cuidar da própria saúde. A saúde é o bem mais
precioso que qualquer ser humano pode ter, e não há dinheiro no mundo capaz de
comprá-la. Por isso, é importante que todos recorram à medicina preventiva para
evitar doenças crônicas.
Atenção
primária à saúde: Um
sistema de saúde baseado na atenção primária à saúde orienta suas estruturas e
funções para os valores de equidade e solidariedade social, e ao direito de
todo ser humano de gozar do mais alto nível de saúde que pode ser alcançado sem
distinção de raça, religião, ideologia política ou condição econômica ou
social. Os princípios necessários para manter um sistema desta natureza são a
capacidade de responder de forma equitativa e eficiente às necessidades de
saúde dos cidadãos, incluindo a capacidade de monitorar o progresso para
melhoria contínua e renovação; a responsabilidade e obrigação dos governos de
prestar contas; a sustentabilidade; a participação; orientação para os mais
altos padrões de qualidade e segurança; e a implementação de intervenções
intersetoriais.
Principais
fatos: Na
sua essência, a atenção primária à saúde (APS) cuida das pessoas, em vez de
apenas tratar doenças ou condições específicas. Esse setor, que oferta
atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, pode atender de 80%
a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida. Isso
inclui um espectro de serviços que vão desde a promoção da saúde e prevenção
até o controle de doenças crônicas e cuidados paliativos. Será impossível
alcançar a saúde para todas e todos sem agir sobre os determinantes sociais,
econômicos, ambientais e comerciais da saúde, que geralmente estão além do
setor da saúde.
A
Constituição Federal de 1988, no seu art. 6º, estabelece como direitos sociais
fundamentais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância. Adiante, no art.
196, reconhece a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido por
meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação. (...) A proteção constitucional à saúde
seguiu a trilha do Direito Internacional, abrangendo a perspectiva promocional,
preventiva e curativa da saúde, impondo ao Estado o dever de tornar possível e
acessível à população o tratamento que garanta senão a cura da doença, ao
menos, uma melhor qualidade de vida. O conceito de saúde evoluiu, hoje não mais
é considerada como ausência de doença, mas como o completo bem-estar físico,
mental e social do homem. Contudo, o debate sobre o direito à saúde ainda segue
no sentido do combate às enfermidades e consequentemente ao acesso aos
medicamentos.
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
“Caminhos para viabilizar a medicina preventiva no Brasil”. Apresente proposta
de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.