As mulheres ao longo dos anos vieram conquistando o
seu espaço, tendo os seus direitos reconhecidos somente com o advento da
Constituição Federal de 1988. A igualdade entre homem e mulher está prevista no
artigo 5º, inciso I, da CF/88: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I -
homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição". (...) Antigamente, havia o pater familias - o poder
familiar era exercido pelo homem. Com o advento da Constituição Federal de
1988, surgiu a igualdade supramencionada. O assunto é muito importante quando
nos remetemos ao passado, tendo em vista que a mulher era submetida às vontades
de seus maridos; atualmente conta com a igualdade dada aos homens.
BATISTA,
Karine Hadassa Ávila. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/autor/karine-hadassa-avila-batistaEpa!
Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link:
https://www.migalhas.com.br/depeso/334551/a-igualdade-entre-homem-e-mulher-e-suas-particularidades-nos-aspectos-cotidianos.
Adaptado. Acesso em 27.fev.2023.
Texto II
Analisando os movimentos sociais ao longo da
história, é possível atestar a presença das mulheres como parte de processos
importantes de transformações sociais. Desde as primeiras feministas, tais como
Nísia Floresta (pioneira do feminismo no Brasil não só por defender a emancipação
das mulheres por meio da educação, como também criar a primeira Escola de
meninas do país), passando por Bertha Lutz (que lutou pelo direito ao voto
feminino, na década de 1930), chegando às mulheres dos movimentos de contracultura
e contestação, das décadas de 1960 e 1970, aponta-se que, tanto no Brasil
quanto em outros países, a presença das mulheres nas lutas políticas e sociais marca
importantes momentos de transformação. Tais movimentos (de trabalhadoras, de estudantes)
trazem à pauta as discussões feministas, denunciando a opressão, as diversas
formas de violência e exclusão, os estupros, a desigualdade de tratamento social
e a exigência de reconhecimento e direitos iguais. (...) Diferentes gerações de
mulheres têm se comprometido, em seus espaços de atuação, em construir um mundo
mais igual, diverso e justo, em termos de igualdade política, social, econômica
e cultural entre mulheres e homens.
Na política, a evolução da participação feminina é
bem tímida. "Apesar de um aumento no número de deputadas federais entre
2017 e 2020, temos atualmente apenas 14,8% de mulheres em exercício na Câmara
dos Deputados. Com esse dado, o Brasil tem a menor proporção entre os países da
América do Sul e fica na posição de número 142 em um ranking de 190
países", observa a pesquisadora Luanda Botelho. De acordo com a pesquisa,
apesar de as mulheres serem maioria na população brasileira e mais
escolarizadas, somente 16% dos vereadores eleitos no país em 2020 foram
mulheres. Comparado com 2016, houve aumento de menos de 3 pontos percentuais.
"A ampliação de políticas sociais ao longo do tempo, incrementando as
condições de vida da população em geral, fomenta a melhora de alguns
indicadores sociais das mulheres, como nas áreas de saúde e educação. No entanto,
não é suficiente para colocá-las em situação de igualdade com os homens em
outras esferas, em especial no mercado de trabalho e em espaços de tomada de
decisão", acrescenta o levantamento. Para o IBGE, a sistematização de
indicadores sociais que retratam desigualdades da sociedade brasileira, como
foi feita nesta segunda edição do levantamento sobre as estatísticas de gênero,
serve de subsídio para a formulação de políticas públicas. Parte dos
indicadores reunidos será divulgada na plataforma da Agenda 2030 para o
monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pactuados no âmbito
da Organização das Nações Unidas (ONU).
Disponível
em:
https://economia.uol.com.br/noticias/agencia-brasil/2021/03/04/estudo-revela-tamanho-da-desigualdade-de-genero-no-mercado-de-trabalho.htm#:~:text=A%20taxa%20ajustada%20de%20frequ%C3%AAncia%20escolar%20l%C3%ADquida%20das,%C3%A9%2015%2C1%25%2C%20e%20entre%20as%20mulheres%2C%20de%2019%2C4%25.
Acesso em 27.fev.2023.
Texto IV
As mulheres ocupam atualmente 34% dos cargos de
liderança sênior (diretoria executiva) nas empresas inseridas no mercado
brasileiro. De acordo com os dados da pesquisa Women in Business 2020,
realizada pela Grant Thornton International, o resultado representa um aumento
de 9% em relação a 2019, e faz o país avançar para a 8ª colocação no ranking
composto por 32 países, além de superar a média global (29%).
Disponível em: https://www.grantthornton.com.br/insights/artigos-e-publicacoes/cresce-participacao-de-mulheres-em-cargos-de-lideranca-no-brasil/. Acesso em 27.fev.2023.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
“O protagonismo feminino para o fortalecimento da sociedade brasileira”.
Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.