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EM - CARTA ABERTA - TROTE ESTUDANTIL

CARTA ABERTA - EM

TROTE ESTUDANTIL

CARTA ABERTA

ID: DZ2



Texto I

O que é o trote estudantil?

O trote estudantil é considerado por muitos alunos uma espécie de rito de passagem obrigatório para comemorar a aprovação no vestibular. Com o intuito de integrar os novos alunos na rotina do campus universitário, os veteranos do curso promovem uma série de brincadeiras.


Existe alguma lei que proíba o trote no Brasil?

No estado de São Paulo, há uma lei que proíbe a prática do trote violento nas universidades. De acordo com a legislação, o trote não é permitido quando promovido "sob coação, agressão física, moral ou qualquer outra forma de constrangimento que possa acarretar risco à saúde ou à integridade física dos alunos". A lei ainda obriga a direção das faculdades públicas a adotar medidas preventivas para impedir a prática do trote e a responder por omissão ou condescendência nos casos de abuso. O texto também prevê a aplicação de penalidades aos universitários, incluindo a expulsão da escola.

http://noticias.r7.com/educacao/noticias/tudo-o-que-voce-queria-saber-sobre-o-trote-mas-tinha-medo-de-perguntar-20100208.html


Texto II

“O que mais importa, na iniciação, é que o calouro sinta na pele os efeitos do poder que o grupo exerce ou pretende exercer sobre todo o resto da sociedade.”

Contardo Calligaris, psicólogo, in http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1902200922.htm


Texto III

Tapas, socos e cuspe no rosto, humilhações públicas e em meios digitais. A lista de constrangimentos relatados pelos calouros no trote da faculdade de medicina da Unisa (Universidade Santo Amaro), em São Paulo, é extensa – faxinar a casa de veteranos, ajoelhar-se para ouvir xingamentos aos gritos, aceitar apelidos (inclusive de cunho racista), seguir regras de vestimenta e de circulação, além de enviar ou receber fotos de genitais masculinos por redes sociais ou aplicativos de mensagens.


BIMBATI, ANA Paula e BRITO, Gustavo. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/trotes-violentos-medicina-unisa/#page1. Acesso em 23.out.2023. 


Texto IV



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/02/jovem-e-pisoteado-e-ferido-durante-trote-de-alunos-de-faculdade-em-campinas-sp.shtml. Acesso em 6-abr-2023.


CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que você seja o diretor de uma escola que, dias antes do início do ano letivo, resolve escrever uma CARTA ABERTA, DESTINADA A TODA A COMUNIDADE ESCOLAR (alunos, pais, professores, colaboradores), A FIM DE FIXAR REGRAS, SEM AS QUAIS O TROTE ESTUDANTIL NÃO PODERÁ ACONTECER.

Essa CARTA ABERTA será afixada no mural da recepção da escola. Escreva de 25 a 30 linhas.




SÓ PARA LEMBRAR...

CARTA ABERTA é um gênero textual expositivo, argumentativo e reivindicatório. A principal característica da CARTA ABERTA é permitir que uma pessoa ou uma coletividade exponha, abertamente, suas reclamações e suas pretensões/reivindicações acerca de algo que, normalmente, não alcançou de modo particular – então a necessidade de um apelo “aberto”.


Como fazer uma CARTA ABERTA?

A composição da CARTA ABERTA é maleável. Ainda que não necessariamente nesta ordem, a CARTA ABERTA, geralmente, traz os mesmos elementos da carta tradicional, quais sejam: local; data; vocativo (evoca-se, quer dizer, chama-se o representante de um órgão público); apresentação do remetente (normalmente uma coletividade); síntese do assunto, discussão e pedido do remetente para a solução do problema apresentado); agradecimento (opcional); despedida (opcional) e assinatura (geralmente, uma pessoa, em nome da coletividade, assina a CARTA ABERTA).

A CARTA ABERTA pode ser escrita em 1.ª ou 3.ª pessoa do singular ou do plural. Geralmente, contém título (CARTA ABERTA) e subtítulo, que procura adiantar quem é o remetente, o destinatário e o assunto.


Por exemplo:

CARTA ABERTA

DA DIREÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR

SOBRE A VOLTA ÀS AULAS

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