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EFAF - CARTA ARGUMENTATIVA - FAKE NEWS

CARTA ARGUMENTATIVA - EF ANOS FINAIS

FAKE NEWS

CARTA ARGUMENTATIVA

ID: ER6


Texto I

A corrida presidencial de 2018 tem uma marca inegável: as fake news se espalharam como fogo no mato seco. Houve muitos boatos, com gradações do nível de absurdo. De ofensas pessoais contra os candidatos e seus familiares às denúncias de fraude no processo eleitoral, não houve quem escapasse ileso (...). E tudo isso impactou nas campanhas: tanto Fernando Haddad (PT) quanto Jair Bolsonaro (PSL) recorreram à justiça com queixas variadas sobre fake news. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (...) propôs uma reunião entre as campanhas para um pacto contra as notícias falsas, mas (...) a pouco mais de uma semana do segundo turno, a Corte demorou muito a agir e os efeitos foram parcos.

https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/eleicao-das-fake-news-mentiras-que-te-contaram-e-os-impactos-na-campanha/

Texto II

Rosa Weber: fake news são problema mundial contra o qual não há ‘milagre’

Segundo ministra, Corte priorizará combater acusações de fraude contra o processo eleitoral (...)

Por Guilherme Venaglia - 21 out 2018, 18h04

A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendeu neste domingo 21, a atuação da Corte no combate às fake news, notícias falsas propagadas durante o período eleitoral. Segundo a magistrada, mentiras e “excessos” nas propagandas políticas sempre existiram, mas a velocidade e intensidade de propagação são um “fenômeno novo” e um “problema mundial” contra o qual ainda não se conhece “milagre”, uma solução definitiva que possa ser aplicada em larga escala. “Gostaríamos imensamente que houvesse uma solução pronta e eficaz. De fato, não temos. Notícias falsas não são novidade; o que é novidade é a difusão e circulação dessas notícias.”, disse, completando com um apelo: “Se tiverem uma solução para que se coíbam fake news, por favor, nos apresentem. Nós ainda não descobrimos o milagre.”.

Acesso em 11/12/2019.


COMANDO: Tendo em vista o conteúdo das matérias jornalísticas acima, escreva uma CARTA ARGUMENTATIVA à ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a respeito dos impactos da propagação das fake news nos períodos eleitorais. Nessa carta, tendo em vista as notícias de que as fake news interferiram nas eleições de 2018, você deverá discutir o assunto e propor caminhos para que esse fato não se repita nas próximas eleições.


Atenção à estrutura-padrão da carta:

. Local e data;

. Identificação do destinatário;

. Referência/destaque do assunto;

. Vocativo, distinção do cargo do destinatário;

. Apresentação do remetente;

. Apresentação do assunto;

. Argumentação;

. Sugestão/Pedido/Intenção;

. Despedida;

. Assinatura.


Cartas? Ainda? Estamos em pleno século 21...

Com o advento da internet e de recursos tecnológicos, a forma de comunicação entre as pessoas mudou consideravelmente. Antes, era muito comum utilizar-se de cartas, telegramas e cartões postais para se comunicar com pessoas distantes. Entretanto, até hoje, a carta argumentativa é um importante veículo de comunicação, muito requisitada na redação escolar.


Carta é dissertação com data, vocativo e assinatura?

Não. Carta argumentativa é um gênero textual que se apropria do tipo dissertativo. Há quem pense que uma dissertação argumentativa com data e vocativo se torne uma carta – isso é um engano!

Ao longo da carta, é preciso manter as marcas de interlocução (vocativos, pronomes); não basta apenas a “moldura” do texto para que seja configurada a carta.

Para finalizar, destaca-se o fato de que, na carta argumentativa, o remetente se dirige/escreve a determinada pessoa/instituição, e não a uma coletividade, como acontece quando se escreve, por exemplo, um artigo de opinião, que é veiculado em revistas e jornais, e pretende alcançar um leitor universal, ou seja, qualquer leitor.

 


IMPORTANTE!

. Cartas argumentativas são endereçadas, geralmente, a autoridades; é preciso empregar pronomes de tratamento respeitosos.

. Não convém usar chavões como: “venho por meio desta”; “vale salientar”; “vale lembrar”; “um caloroso e forte abraço”; “sem mais para o momento”, etc.; essas expressões estão desgastadas e empobrecem o texto.

. A carta argumentativa deve ser escrita em, no máximo, 30 linhas, empregando-se o padrão formal da Língua Portuguesa.

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