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EFAF - CONTO POPULAR - MAIS UMA HISTÓRIA DO JOÃO PREGUIÇOSO

CONTO - EF ANOS FINAIS

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JOÃO PREGUIÇOSO

CONTO POPULAR

ID: EC5


O que é CONTO?

Você já sabe, mas não custa lembrar...

O conto é uma narrativa curta – o escolar tem, aproximadamente, trinta linhas. É preciso criar enredo, narrador, personagens, tempo e espaço. O narrador é quem “conta” o enredo/história.

Atenção à estrutura tradicional do conto: apresentação, complicação, clímax e desfecho.

O CONTO POPULAR (ou TRADICIONAL) é a narrativa passada de geração em geração, sem, contudo, conhecermos o autor – a autoria é atribuída ao povo. A história é modificada, cortada, aumentada à medida que vai sendo repetida, e mantém-se viva graças à memória dos contadores de histórias – pais, avós, tios, professores etc.

De um modo geral, os contos populares falam de costumes, superstições e crenças de personagens comuns (e não de fadas, duendes, nem de criaturas fantásticas); tais personagens nem sempre têm nomes – isso acontece porque, nesses contos, as ações são mais importantes que as personagens, que se tornam representativas de segmentos sociais padronizados; é o que chamamos personagem-tipo: o vilão, a mocinha, o mordomo etc.

Embora sejam narrados no passado, nos contos populares, o espaço e a nacionalidade das personagens, por vezes, não são determinados – aliás, a universalidade é característica dos contos populares. As situações também são atemporais – quer dizer, as personagens-tipo transitam no tempo, sem necessariamente pertencer ao passado, ao futuro ou mesmo ao presente.

“João Preguiçoso” é uma das personagens populares mais divertidas! Um dos episódios mais conhecidos é aquele em que João Preguiçoso estava sendo levado ao cemitério, morrendo de fome, quando lhe ofereceram uma banana. “Banana com ou sem casca?”, perguntou. Quando lhe disseram que a banana era com casca, João Preguiçoso mandou “seguir o enterro” – a preguiça era tanta, que nem se daria ao trabalho de descascar a banana!

Autores contemporâneos costumam escrever seus próprios episódios, a partir de personagens-tipo. É o caso de tantos enredos em que surge a MADRASTA, personagem tradicionalmente conhecida por ser muito malvada com as enteadas, o PESCADOR (personagem mentiroso) etc.

Anota-se ainda que muito se engana quem acredita que contos populares se destinam apenas à leitura das crianças. Não! Por meio de um conto popular, é possível extrair regras de comportamento, advertências, conselhos etc., dado o caráter simbólico do gênero, que, sem dúvida, diz mais do que parece dizer. 


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá desenvolver um conto popular a partir do fragmento abaixo: 

Dizem que João Preguiçoso, todos os dias, pela manhã, se esticava na rede, acendia o cigarrinho de palha e, assim que sentia o cheiro de alho frito, começava a contar causos...


Super dicas: 

ü Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.

ü Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo...

ü Até o final de seu conto, o leitor pretenderá encontrar respostas para: o quê?, quem?, como?, quando?, por quê?, e então...

ü  Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados, se as ideias estão numa sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições nem sobra de palavras, se a ortografia, as regras de acentuação gráfica, a pontuação e os plurais estão corretos.

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