Contraindicação médica, parada cardíaca ou a não
confirmação da morte encefálica são alguns dos motivos que impedem a doação de
órgãos de pacientes identificados pelos médicos como elegíveis, por terem tido
a chamada morte cerebral, que é a cessão de toda atividade cerebral de uma
pessoa. Todos esses casos juntos, somados a outros menos recorrentes,
representam 43% do total de causas para a não concretização da doação. Esta é a
mesma porcentagem de casos em que a família do paciente com morte encefálica
não permite a doação.
(...) Outro problema que dificulta a realização dos
transplantes é a falta de autorização da família para a cirurgia. Medida pela
chamada "taxa de negativa familiar", o índice em 2014 ficou em 46%,
apenas 1% menor que em 2013. Em alguns estados, o percentual de famílias que não
aceitam que um parente doe seus órgãos é ainda maior. (...) É preciso reverter
tal situação com mais campanhas educacionais, que mostrem à população o que é a
doação de órgãos, explique a morte cerebral e tire dúvidas relacionadas ao
sistema de transplantes.
Mais de 65 mil pessoas
estão na fila de transplante de órgãos no Brasil, segundo o Ministério da
Saúde. O número é um dos maiores dos últimos 25 anos. Destas, 386 estão
atualmente à espera de um coração, de acordo com a última atualização no site
do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), em 16.ago.2023.
Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/08/21/65-mil-pessoas-aguardam-na-fila-para-transplante-no-brasil-386-estao-a-espera-de-um-coracao.ghtml.
Acesso em 9.jun.2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “Doação de órgãos: como aumentar as estatísticas?” Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.