Quando se fala em educação financeira, muitos pensam apenas na ideia de
economizar. Está errado. Educação financeira é muito mais do que economizar
por economizar. Esse tema está relacionado à forma como compreendemos o
dinheiro e todas as informações relacionadas a ele. O objetivo de uma educação
financeira é o de tornar o indivíduo consciente para todas as
decisões que envolvam dinheiro, ou seja, é o de torná-lo ciente das
oportunidades e dos riscos de todas as ações que pode tomar.
Inúmeras são as causas do
endividamento das famílias brasileiras: salários estagnados, falta de educação
financeira, desemprego, juros exorbitantes, inflação, alto custo de vida etc. Contudo,
um dos principais motivos do descontrole financeiro é o consumismo. A sociedade
contemporânea consume não apenas bens, mas também signos. Consumir representa status,
vaidade, autoafirmação, estilo de vida, construção e afirmação de identidades.
O consumo é algo totalmente cultural, pois é a cultura que emprega significados
às ações cotidianas – e, lamentavelmente, nossa cultura não privilegia o
consumo lúcido e consciente, uma vez que vivemos numa sociedade que estimula o
consumismo, sem prever, muitas vezes, as respectivas consequências:
endividamento, descarte irresponsável, desequilíbrio emocional, dependência
tecnológica e, contraditoriamente, insatisfação e inquietação.
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/2020/01/o-consumismo-que-gera-endividamento.html,
com ajustes
Texto IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “A importância da educação financeira no Brasil do século 21”. Apresente, ao final, uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.