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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - JEITINHO BRASILEIRO E CORRUPÇÃO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

ARTIGO DE OPINIÃO

JEITINHO BRASILEIRO E CORRUPÇÃO

ID: FKS


Imagine que você tenha sido convidado por uma revista de grande circulação nacional para escrever um ARTIGO DE OPINIÃO sobre JEITINHO BRASILEIRO: CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE GRANDES E PEQUENAS CORRUPÇÕES.


Texto I

Sonegar impostos, quando as taxas são elevadas, é aceitável? E subornar um guarda para escapar de uma multa? O conceito de honestidade é relativo, a depender da situação com a qual se confronta?

Pelo menos 1 em cada 4 brasileiros diria que sim. Esse tipo de desvio de conduta, cotidiano e dissimulado, que chamamos de “jeitinho brasileiro”, evidencia a contradição entre a indignação popular em relação à corrupção no setor público e a relativização dos pequenos delitos e desobediências. Duas pesquisas recentes mostram que os brasileiros têm dificuldade para compreender a noção de ética (...). O estudo conduzido pela Universidade de Brasília (UNB) revelou que 31% não entendem a diferença entre o que é público e o que é privado. Já a pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriu que o desvio individual não é entendido como corrupção – por isso tanta gente considera sonegar impostos errado, mas não corrupto.

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/jeitinho-brasileiro-contradiz-indignacao-popular-contra-a-corrupcao-no-setor-publico-8c2g3eq27n941x1d6bz85lrsg/


Texto II


https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/41050c0afd68589da12270f27e0a71de-gpLarge.jpg 


Texto III

Sérgio Buarque de Holanda costumava dizer que o poder no Brasil é personalista, clientelista e centralizador, além de extremamente orgulhoso (...). O historiador e sociólogo brasileiro também acreditava que o Brasil sofrera intensa influência dos portugueses na sua forma de conceber a vida, o trabalho e o poder. (...) Também costumava dizer, como seguidor de Weber que era, que o Brasil tem um tipo de ação social específico. Isso sugere que há regras não escritas em nossa sociedade que sugerem um tipo de comportamento único, fruto de nossa construção histórica. O “jeitinho brasileiro” pode ser considerado parte dessa ação social específica que faz do nosso povo um modelo único. (...) Interessante notar que o mundo sabe que no Brasil a corrupção é a regra! Melhor ainda é saber que isso pode estar com os dias contados. Durkheim, sociólogo, sugeriu que tomar a quebra de regras como norma é uma doença social, denominada por ele como Anomia. Assim, ao admitirmos viver numa sociedade em que o "jeitinho" é a regra, temos uma sociedade doente!

http://www.paginadahistoria.com.br/exibe_posts/137/jeitinho-brasileiro-e-corrup----o.html


Não custa lembrar...

ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é persuasivo: inserido em grandes jornais e revistas, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

No Artigo, é preciso conjugar as seguintes funções da linguagem: referencial (informação, na parte introdutória), emotiva (criticidade, no desenvolvimento) e conativa (apelo/ordem/aconselhamento ao leitor, na conclusão).


O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.


A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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