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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - PLÁGIO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

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ARTIGO DE OPINIÃO

PLÁGIO

ID: ESC




Texto I

Pode ser que você não saiba, mas copiar algum texto completa ou parcialmente, sem dar os devidos créditos, ou sem a autorização do autor é crime com pena prevista em lei. O Código Penal tem uma sessão que trata especialmente dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual.

Quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade, isso é a propriedade intelectual. Copiar essas ideias sem a permissão do autor é crime, pois isso configura uma forma de roubo e roubar ideias é plágio, e plágio é crime. Na lei existem algumas especificações sobre o crime de plágio.

Crime de Violação aos Direitos Autorais, Art. 184 do Código Penal: Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-crime-de-plagio/50044



Texto II

ChatGPT: os textos gerados pela IA seriam um tipo de plágio?

Desde o lançamento do ChatGPT pela OpenAI em novembro, os educadores lutam para lidar com uma nova onda de trabalhos de estudantes produzido com a ajuda da IA. Alguns sistemas de escolas públicas, como em Nova York, EUA, baniram o uso do chatbot em dispositivos e redes escolares, a fim de reduzirem-se as tentativas de cola em provas. Por outro lado, nas universidades, a introdução do ChatGPT levanta discussões sobre a definição de plágio e integridade acadêmica. Novas ferramentas de pesquisas digitais entram em jogo quase o tempo todo no ambiente acadêmico, e o “uso indevido” da internet nesse ambiente já recebeu outros tipos de preocupações, como no lançamento da Wikipédia em 2001. Apesar disso, a discussão com o ChatGPT é um pouco mais complexa que o caso da Wikipédia, visto que ainda se descobre como tratar o trabalho produzido por bots. O ensino superior teria de ajustar regras e expectativas à medida que outras profissões também vão se adaptando nessa realidade.

CARVALHO, Luann Motta. Disponível: https://olhardigital.com.br/2023/01/31/internet-e-redes-sociais/chatgpt-esta-mudando-a-definicao-de-plagio-em-universidades-entenda/. Adaptado. Acesso em 18.abr.2023.



Texto III

“Todo homem nasce original e morre plágio.” – Millôr Fernandes (1923-2012), desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro.



Texto IV

Para Rossandro Klinjey, psicólogo, seria interessante a prática do educador deixar de ser um entregador de conteúdo e ser um estimulador de discussões. “E, nesse momento, os alunos vão crescer, mostrar pro que vieram, mostrar se têm conteúdo e não vai dar pra ficarem com o celular ali fazendo uma colinha. O professor precisa estimular uma discussão muito mais do que ficar nessa paranoia de saber o que é ou não é plágio”, disse.

STRAIOTO, Samuel. Disponível em: https://sagresonline.com.br/plagio-via-chat-gpt-provoca-reflexao-em-metodos-em-avaliacoes-de-ensino/#:~:text=Pl%C3%A1gio%20e%20o%20ChatGPT%20Em%20trabalhos%20escolares%2C%20professores,com%20os%20usu%C3%A1rios%2C%20por%20meio%20de%20texto%20apenas.




PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “Em debate - a produção do aluno e o plágio digital”.


Escreva, aproximadamente, 25 linhas.



Você já sabe, mas não custa lembrar...

ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é, obviamente, persuasivo: inserido em grandes revistas e jornais, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais. 


O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura. 


A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações/exemplificações/explicações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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