Hunter Doherty "Patch" Adams (Washington,
D.C., 28 de maio de 1945) é um médico norte-americano, famoso por sua
metodologia inusitada no tratamento de enfermos. É formado pela Virginia
Medical University, e o fundador do Instituto Gesundheit, em 1971.
Aos 17 anos de idade, após perder o pai e ter sido deixado pela namorada,
vivenciou uma grave crise depressiva e internou a si próprio numa clínica
psiquiátrica. Lá chegou à conclusão de que cuidar do próximo é a melhor forma
de esquecer os próprios problemas, e que isso deve ser feito com muito bom
humor e, principalmente, amor.
Nos anos 60, um de seus melhores amigos foi assassinado.
Após a formatura no ensino médio, em 1963, Adams cursou o pré-médico na
Universidade Illinois, e recebeu o grau de doutor em medicina pela Universidade
de Rockford, em 1971. Durante o curso de medicina, Adams tornou-se conhecido
pela conduta proeminentemente feliz e apaixonada pelos pacientes. Em 1972
fundou o Instituto Gesundheit. Em 1976 seu melhor amigo morreu atacado por um
psicopata (e não sua namorada, como aparece no filme Patch Adams, de 1998). Ele
ficou depressivo, mas acalmou-se com o tempo. Em 1980 adquiriu 317 acres de
terra montanhosa em West Virgínia para a implementação física do instituto, que
presta assistência de forma inteiramente gratuita. Convencido da conexão
poderosa entre o ambiente e o bem-estar, acredita que a saúde de um indivíduo
não pode ser separada da saúde da família, da comunidade e do mundo.
Ativismo
Adams viaja pelo mundo, para áreas críticas, em
situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma
excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças. Além de médico, humorista,
humanista e intelectual, Patch Adams é também um ativista em busca da paz
mundial. Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, por meio do humor, a
forma como a medicina é praticada hoje. Ele traz uma mensagem de amor ao
próximo que, se praticada por todos, certamente irá mudar o mundo para melhor.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patch_Adams, com
ajustes.
Texto II
Antes de pensar em virar médico, Patch Adams teve
que superar um problema grave: aos 18 anos, perdeu o pai, ficou deprimido e
chegou a se internar em três hospitais psiquiátricos. Até que se inspirou no
revolucionário Martin Luther King (que nos anos 1960 pregava a igualdade racial),
para, então, fazer uma revolução na própria vida. Assim, deixou a depressão
para trás. “Eu não acredito em doenças mentais. O que é chamado de doença
mental é uma perda de conexão com a natureza e uma desconexão com as artes.
Isso não é doença, é um problema social”, afirmou ele durante a visita. Décadas
depois de se formar, o doutor continua pregando o amor e o humor como cura.
"Amor sem humor pode ficar estranho. Então, amor nos coloca pra cima, mas
o humor ajuda a o amor a se manter lá no alto", completou.
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/08/13/patch-adams-medico-palhaco-que-foi-tema-de-filme-visita-hospital-na-zona-sul-de-sp.ghtml,
com ajustes.
COMANDO: Você foi convidado a entrevistar, ainda que imaginariamente, Patch Adams. Lido o material de apoio, passe a “entrevistá-lo”. Escreva, aproximadamente, 30 linhas – componha de 6 a 8 perguntas, com as respectivas respostas.
É fácil: Selecione da biografia do autor os fragmentos que você considerar mais relevantes – eles serão, depois de ajustados, as “respostas” às perguntas que você, a partir delas, elaborará. (Obviamente, as perguntas devem ter conexão com as respostas.) Capriche! Imagine que a entrevista será publicada numa revista de grande circulação nacional.
Só para lembrar...
ENTREVISTA é gênero textual do domínio do discurso jornalístico; é o diálogo entre entrevistador (jornalista) e entrevistado (personagem do fato/da notícia). A entrevista é um dos modos de apuração das informações, que são matéria-prima da notícia.
Como fazer?
Preliminarmente, o jornalista/entrevistador indaga e ouve as narrativas do entrevistado. A partir da coleta dessas informações, a entrevista é redigida, com a apresentação, ainda que breve, da revista/jornal entrevistador, da biografia do entrevistado, do tema da entrevista e da respectiva importância dele no contexto em que está inserido (social, político, econômico, cultural etc.). Em seguida, alternam-se perguntas (do entrevistador) e respostas (do entrevistado). Para a sequência dialogal de perguntas e respostas, são utilizadas rubricas que identificam o entrevistador e o entrevistado. Geralmente, atribui-se um título (criado pelo entrevistador ou pelo editor), seguido de uma frase de efeito (colhida das falas do entrevistado).
IMPORTANTE: O entrevistador precisa estar atento na elaboração das perguntas, que devem ser objetivas/curtas. Obviamente, as falas do entrevistador não devem ser maiores que as do entrevistado.