A palavra “meme” deriva do latim: “mimema”, que significa “imitação”. Entre nós, consta que quem a utilizou pela primeira vez foi o biólogo evolucionista Richard Dawkins, precisamente no livro “O gene egoísta”, em 1976. Para Dawkins, assim como o gene tem a capacidade de repassar a informação genética de uma pessoa, o meme poderia se espalhar entre os indivíduos, propagando uma cultural, uma ideia, um comportamento etc.
Hoje, o termo “meme” é amplamente utilizado nas redes virtuais – diz-se meme de internet. Trata-se de uma releitura caricata/parodística (ou seja: irônica, corrosiva), a partir de obras conhecidas dos internautas (artes plásticas, fotografias, textos). Uma vez publicado, o meme viraliza, ou seja, passa a ser compartilhado inúmeras vezes – tudo dentro do espaço digital (blog, facebook, twitter etc.).
O meme é um gênero textual relativamente novo – consta em alguns sites de pesquisa que foi veiculado pela primeira vez em 1998; é considerado um texto visual – ainda que predomine o texto não verbal (imagens) é possível inserir ao meme, geralmente quando só a imagem não for suficiente para compor a “brincadeira”, um texto verbal curto.
No meme acima, percebemos duas características marcantes desse gênero textual: fato atual/contemporâneo (pandemia/uso de máscara) revisitado por personagem famosa (Mona Lisa).
A linguagem informal é característica do meme. Por vezes, até mesmo a ortografia e a gramática são postas de lado – para isso, é essencial que o “erro” seja significativo para a composição; sem motivo, não convém recorrer a desvios.
https://unsplash.com/photos/QiFt2MRtJxg
COMANDO: A partir do recorte jornalístico abaixo, você deverá criar um MEME. Procure encontrar as palavras-chave do texto e pense em alguma personalidade ou obra de arte para, então, criar o meme.
Animais
de estimação podem trazer mais bem-estar durante isolamento social
Especialistas
da área de saúde alertam que o isolamento social obrigatório, consequência da
pandemia da Covid-19, pode provocar angústia, frustração e até depressão em
alguns casos. Muitas pessoas vêm sofrendo nesse período pela falta de contato
com outras pessoas de fora de seu núcleo familiar. Para combater a solidão e a
saudade do contato físico, algumas dessas pessoas podem contar com
a ajuda de seus bichinhos de estimação. (...) Uma dúvida frequente é em relação
à presença do vírus nos animais – não existe estudo que comprove que os bichos
podem pegar a doença ou mesmo transmitir o vírus. (...) Se a pessoa estiver com
algum dos sintomas da Covid-19, o melhor é evitar beijos e abraços nos 'pets'.