EFAF - PARÓDIA DE LETRA DE MÚSICA - ISOLAMENTO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
PARÓDIA - EF ANOS FINAIS
ISOLAMENTO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
PARÓDIA
ID: F4Q
Você já sabe, mas não custa lembrar!
A INTERTEXTUALIDADE é o diálogo entre textos, quer seja de maneira explícita ou implícita. Em tese, ocorre a intertextualidade sempre que uma obra fizer referência à outra. Para reconhecer a intertextualidade, é preciso, primeiramente, conhecer o texto/o contexto a partir do qual ela é construída.
A PARÓDIA é uma forma de
intertextualidade. É possível parodiar texto verbal e não verbal (fotografia,
artes plásticas. teatro, poema, música etc.), muitas vezes, com a finalidade de
criticá-lo, provocá-lo ou ironizá-lo. Nesse sentido, a paródia costuma ser engraçadíssima!
Mas é preciso ter cuidado! Tanto a criticidade quanto o humor não podem ser
grosseiros, nem discriminatórios. Lembre-se: bom humor não é sinônimo de
deselegância!
Desse modo, estão
liberados os protestos, a crítica e a brincadeira! Em se tratando de textos
narrativos, ironize o comportamento de personagens, coloque apelidos, manias
(as personagens da paródia são, geralmente, caricaturais), altere o ambiente, o
modo e o tempo em que acontecem as ações... Pense em clímax intrigante! Deixe o
leitor curiosíssimo para, depois, quem sabe?, decepcioná-lo – afinal, você está
diante de um texto parodístico! Vale (quase) tudo!
As paródias também podem ter caráter educativo, maiormente quando se faz
a releitura de textos em campanhas publicitárias, como no exemplo que veremos a
seguir.
LEITURA:
O sapo não lava o pé?
Agora ele lava até as mãos!
Por Heloisa
Scognamiglio - 10 de abril de 2020
A marca Johnson’s
reinventou a canção popular sobre o sapo que não lavava o pé: na nova música,
“O sapo lavou a mão”, ele aprendeu a lavar as mãos e quer que esse costume se
espalhe entre todas as crianças. Os pequenos devem cantar a música duas vezes
enquanto se lavam, o que deve dar mais ou o tempo apropriado para completar a
limpeza das palmas, costas das mãos, unhas, dedos e punhos. A letra modificada
diz o seguinte:
IMPORTANTE: É preciso contar as sílabas e observar a sonoridade: batidas
fracas e fortes – a forte, quase sempre coincide com a sílaba tônica da
palavra.
Embora no exemplo anterior a marca Johnson’s, no contexto
da pandemia Covid-19, reinventou/parodiou a canção popular, praticamente, a
partir do mesmo tema (não lava o pé, letra original – lavou a mão/paródia), isso não é obrigatório na
releitura parodística. É possível tomar emprestada uma música, cuja letra fale
de amor, para reescrevê-la, falando de guerra etc. (Note que, conforme antes
anotado,em “não lava o pé” há o mesmo número de sílabas métricas e a mesma
tonicidade que há em “lavou a mão”.)
CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que o colégio em que
você estuda esteja promovendo um concurso de paródias, em torno do tema,
exatamente, do “ISOLAMENTO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA”.
Escolha uma música bem conhecida e construa a melhor PARÓDIA
de todos os tempos! Não economize criatividade!