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RELATO DE VIAGEM
ONDE VOCÊ ESTEVE RECENTEMENTE?
ID: EYF
Inhotim - Foto: Reprodução site Inhotim
Disponível em: https://www.folhape.com.br/cultura/inhotim-volta-a-reabrir-apos-dois-meses-sem-publico-por-causa-do/182864/
Leia o Relato de Viagem a seguir:
Inhotim
Recreação,
Arte e História
Há tempos, queria passar
as férias num lugar que, ao mesmo tempo, fosse recreio, arte e História do
Brasil. Busquei no Google alguma dica de lugares com esse perfil, e descobri o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, a seiscentos quilômetros de São Paulo – sem
dúvida, era o melhor destino a uma professora de História e Literatura!
A
rodovia Fernão Dias estava em manutenção. (...) Cheguei a Brumadinho, já passava
da meia-noite. (...) Hospedei-me no Palace Hotel, bem próximo ao Inhotim. Na porta do hotel, havia a réplica de um Papai
Noel, prestes a subir no trenó! (...) Mal podia esperar pelo dia seguinte
(...). A paisagem que enfeita os quase oito mil metros quadrados do Instituto disputa
lugar com espaços de arte moderna – aliás, o Inhotim é o maior museu a céu
aberto do mundo. (...) O Inhotim dá emprego não só à população de Brumadinho, como
também à do entorno (...).
Prolonguei
minha estada no hotel, e fui conhecer o museu de Brumadinho, a cidadela
de 35 mil habitantes (...), que começou a ser colonizada quando os
"insubmissos" da Guerra dos Emboabas ali se arrancharam, fugindo da
repressão dos intendentes da Coroa Portuguesa (...). O garimpo, ou melhor, a
derrama (cobrança do quinto devido à Coroa), foi o estopim para a Inconfidência
Mineira (...).
Trouxe de lá exemplares de begônias (...).
A igreja da cidade,
de arquitetura barroca (...).
Deixei Brumadinho no domingo de manhã, e então
segui para a Serra da Moeda, em Belo Horizonte – o salto de parapente foi inevitável.
(...) No retorno a São Paulo, cheguei a tempo de participar na ceia de Natal.
***
Como você pôde perceber, por meio do
relato acima, a autora reconstitui uma viagem de férias. Há nesse fragmento
elementos fundamentais a esse gênero textual, como:
. apresentação, ainda que
superficial, da relatora (professora de História e Literatura);
. indicações: da
época em que acontecem os fatos (dias antes do Natal);
. do trajeto (rodovia Fernão
Dias);
. da distância (a 600 quilômetros de São Paulo);
. do horário da chegada (já
passava da meia-noite);
. descrição do espaço, com contextualização histórica (cidadela
de 35 mil habitantes; época da colonização; Inconfidência Mineira; arquitetura
barroca);
. coisas/lembranças que trouxe do lugar (begônias);
. informação de que visitou outro ponto turístico, em outro lugar (Serra da Moeda; Belo Horizonte, salto de
parapente); dia do retorno (Natal).
Nota-se, ainda, que há organização
temporal/cronológica. Escrito, geralmente, na 1ª pessoa do singular, o Relato
de Viagem assemelha-se a um diário de bordo, e tem caráter propagandístico do
lugar visitado.
COMANDO: Lembre-se de um lugar em que
esteve recentemente, e, utilizando-se de episódios descritivos e narrativos,
faça um Relato de Viagem.
Escreva, aproximadamente, 25 linhas. Atribua
um título ao texto.
Não economize criatividade!
SUPER
DICA: Antes de entregar seu texto corretor, revise-o. Releia o que escreveu,
faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser
entendido, se as ideias, frases e parágrafos estão bem ligados entre si, se os
fatos têm uma sequência cronológica e não se embaralham, se não há repetições, se
a ortografia, a pontuação e as concordâncias estão corretas.