EFAF - TEXTO TEATRAL - PANDEMIA E CARNAVAL - PROIBIÇÃO
TEATRO - EF ANOS FINAIS
TEXTO TEATRAL
O CARNAVAL É INVIÁVEL DURANTE A PANDEMIA
ID: F5U
Você já sabe, mas não custa lembrar...
Há registros de textos escritos para teatro desde o século V, na Grécia Antiga, quando o dramaturgo (autor de peças teatrais), geralmente, recompunha fatos cotidianos, a fim de criticar as mazelas sociais de seu tempo.
O teatro é um gênero textual que se apropria dos tipos narrativo e dialogal, ou seja, o enredo é contado por meio do diálogo – discurso direto – entre as personagens, ao longo dos atos (como se fossem capítulos do enredo). É possível a presença de um narrador, em especial nas peças teatrais dirigidas às crianças, para facilitar-lhes o entendimento – nesse gênero textual, há muitas mensagens subliminares, a serem “lidas” na expressão corporal/facial das personagens.
A escrita teatral tem 2 partes: o texto principal e o secundário.
. Principal: diálogos/interação das personagens, por meio dos quais o espectador vai tomando conhecimento do enredo.
. Secundário: rubricas, ou seja, anotações que seguem às margens do texto principal, a fim de nortearem o encenador, tais como: fim do primeiro ato; entra o caminhoneiro; gritos na rua etc. As rubricas também servem para definir o perfil das personagens, o espaço/cenário, o tempo e outros aspectos importantes para a encenação, nos moldes pretendidos pelo dramaturgo.
Para exemplificar, leia o fragmento de “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna (com nossos ajustes):
A estrutura textual é a mesma dos demais textos do âmbito de narrar: exposição, conflito e desenlace.
As personagens podem ser classificadas como protagonista (personagem principal), antagonista (personagem que se opõe ao protagonista), secundários (cooperam com a ação do protagonista e do antagonista) e figurantes (participação pouco significativa).
A peça teatral é intitulada.
CONTEXTUALIZAÇÃO:
COMANDO: Agora você é o
dramaturgo! A manchete acima é o tema/ponto de partida para seu texto de
teatro. Atente à caracterização das personagens, do cenário e de outros
detalhes necessários para o desenlace do episódio.
Se for preciso, observe, no
texto de Ariano Suassuna, a estratégia para a elaboração dos diálogos e das
rubricas.