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EFAF - COMENTÁRIO CRÍTICO - PROPAGANDA SANTANDER

COMENTÁRIO CRÍTICO - EF ANOS FINAIS

PROPAGANDA SANTANDER

COMENTÁRIO CRÍTICO

ID: F2P


O recorte jornalístico abaixo é a base para seu COMENTÁRIO CRÍTICO:


CONAR ACATA PEDIDO DE JORNAIS E PEDE SUSPENSÃO DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA DO SANTANDER

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) pediu a suspensão de dois filmes da campanha publicitária “A Gente Banca”, do Santander, por considerar que as peças depreciavam jornais e bancas. O pedido foi feito há cerca de dez dias pela ANJ (Associação Nacional dos Jornais) e acatado há pouco mais de uma semana. O Conar entendeu que passagens de dois anúncios publicitários falhavam em apresentar informações como fatos sem demonstrar veracidade. Os anúncios diziam que “nos últimos anos, mais gente comprava jornal para catar sujeira de bicho de estimação do que para ler” e “ninguém mais compra jornal em banca, todo mundo lê notícia pelo celular”.

Acesso em 28/05/2020


CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que você, indignado com a campanha publicitária do Santander – segundo a qual “nos últimos anos, mais gente comprava jornal para catar sujeira de bicho de estimação do que para ler” – decida escrever um COMENTÁRIO CRÍTICO acerca desse anúncio.


COMENTÁRIO CRÍTICO FORMAL situa-se no âmbito do domínio do discurso jornalístico opinativo. Costuma ser mais rápido e mais econômico que o Artigo de Opinião, e diferencia-se dele porque, em geral, o Comentário parte de um texto-base – o que, a rigor, não acontece com o Artigo. O gênero Comentário pressupõe um diálogo entre dois ou mais textos. 

É preciso esclarecer que “criticar” significa tecer considerações positivas e negativas acerca de um fato/evento. Isso se estende ao comentário – uma peça crítica por natureza.


Você já sabe, mas não custa lembrar...

COMENTÁRIO CRÍTICO FORMAL pertence ao discurso jornalístico opinativo. Costuma ser mais rápido e mais econômico que o Artigo de Opinião, e diferencia-se dele porque, em geral, o Comentário parte de um texto-base – o que, a rigor, não acontece com o Artigo. O gênero Comentário pressupõe um diálogo entre dois ou mais textos.

É preciso esclarecer que “criticar” significa fazer considerações positivas e negativas acerca de um fato/evento. Isso se estende ao comentário – uma peça crítica por natureza.


Como fazer um COMENTÁRIO?

Ainda que a estrutura textual de um comentário seja bastante flexível, é preciso que o comentarista, depois de lido atentamente o texto-base, mencione o nome do autor do texto-base e faça uma síntese do assunto. Por exemplo:

O professor Carlos de Tal afirmou, em entrevista ao Jornal XXX, da quinta-feira (19/2), que a redução da maioridade penal é imprescindível no Brasil do século 21...

Em seguida, o comentarista posiciona-se (tese):

Ocorre que, a meu ver, o colega está equivocado, uma vez que a redução da maioridade penal não é o mecanismo eficiente para a diminuição da criminalidade, conforme apontam estudos...

Logo após, há, efetivamente, o comentário – ou seja, o registro das percepções do comentarista, que pode se valer não só do julgamento dos fatos expostos, mas também das respectivas projeções/consequências.

Os comentários amadores/informais/vagos (gostei; não gostei; concordo; não concordo; legal; bem lembrado etc.) são registros típicos da fala (e não da escrita) e, sozinhos, depreciam o texto.

O comentário é, geralmente, escrito na primeira pessoa do singular e é assinado.

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