Quem já começa a sonhar
com o que fazer na pós-pandemia
(...) Embora a curva da pandemia da Covid-19 no Brasil
ainda não nos deixe enxergar a luz no fim da quarentena, é necessário e
saudável fazer planos e... sonhar! E, aliás, isso também não custa nada! A
reportagem do Estadão conversou com pessoas que, por mais de dois meses, estão respeitando
o distanciamento. Com elas, descobrimos os mais simples e os mais extravagantes
desejos para depois da quarentena.
O músico Marco Aguyar
(...) sonha com uma partida de futebol. (...) A oboísta Natália Alves Chahin
tem dividido seu pensamento sobre o primeiro dia depois do fim da pandemia em
dois momentos: dia e noite. "De dia, vou chamar toda a família para um
'almoção' na minha casa, abraçar todo mundo e dar muitos beijos”. Para o
período noturno, os planos são outros: "Eu quero dançar em um forró ou um samba,
num lugar de música ao vivo e cheio de gente". Já o ator Talis Castro, que
mora em Salvador, tem um desejo simples para quando puder pôr os pés para fora
de casa em segurança: (...) “Quando isso tudo acabar, quero muito tomar um
banho de mar, deitar na areia, tomar um sol e curtir a brisa".
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Imagine que você, como sempre, tenha dormido com a TV ligada. Pela manhã, assim
que você desperta, o telejornal anuncia o fim da quarentena – algo mais ou
menos assim: “O Ministério da Saúde informa que os níveis de contaminação na pandemia causada pelo
coronavírus baixaram significativamente. No Brasil, todos os hospitais de
campanha foram desativados. Não há óbitos registrados nos últimos 15 dias”.
Depois
dessa notícia, a próxima é a de que os shoppings centers, as escolas, as
igrejas, os clubes reabrirão. A Economia, a Educação, o Transporte serão
retomados. A vida, enfim, voltará à normalidade.
Ocorre
que, durante a quarentena, você, como tantas outras pessoas, planejou, sonhou
com esse dia, que é, ao mesmo tempo, um final e um recomeço. Mas, de fato, você
planejou, sonhou com o quê? Com o final de quê? Com o recomeço de quê?
COMANDO:
Você deverá escrever uma CRÔNICA, de 25 a 30 linhas, que,
entre outros aspectos, deverá responder às três perguntas acima.
Não
economize criatividade! Surpreenda-se a si próprio – pense em situações, proposições,
contextos diferenciadores; pense em algo que você tenha certeza de que ninguém
pensaria – isso é ser original, é fugir das percepções comuns.
ORIENTAÇÕES:
1. Conduza
sua narrativa na 1.ª pessoa do singular;
2. Equilibre
instantes de narração, descrição e reflexão;