A obesidade em si não é uma doença, porém,
trata-se de um fator de risco para uma série delas. E aí está o perigo. Pessoas
obesas têm muito mais chances de desenvolver problemas, como hipertensão,
doenças cardiovasculares e diabetes, entre outras.
Mas, o que causa a obesidade? O excesso de
peso, às vezes, está ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos
alimentares ou até mesmo a disfunções endócrinas.
Por isso, somente um médico pode dar um diagnóstico
preciso. Mas vale lembrar que a falta de controle emocional, a ansiedade
excessiva e a dificuldade de lidar com frustrações podem acarretar na
obesidade, e um psicólogo ajuda muito nesses casos.
O aumento do peso
corporal é uma tendência mundial. (...) Há várias causas para o surgimento da
obesidade, entre as quais podemos citar: predisposição genética, dietas ricas
em gordura, falta de exercícios físicos e alterações endócrinas
(hipotiroidismo, por exemplo). O tratamento inclui a reeducação alimentar, que
consiste em consumir alimentos menos calóricos, maior ingestão de alimentos
ricos em fibras e respeito aos horários das refeições. Este procedimento pode
requerer suporte psicológico e auxílio por parte da família. Outra medida
adotada é o início de atividades físicas, visando gastar a energia acumulada do
organismo na forma de gordura. A atividade física diminui o apetite e melhora a
autoestima. Depois de verificar se a pessoa está em condições adequadas de
saúde para a prática de exercícios, o ideal é que ela caminhe 50 minutos quatro
vezes por semana.
A prevenção se dá por
meio do estímulo, desde cedo, para que a criança aprenda a ter uma dieta
balanceada e sem excessos. A prática de exercícios também deve ser incentivada.
Que a obesidade apresenta
riscos para a saúde, é um fato amplamente conhecido e não questionado entre a
maioria dos médicos. No entanto, alguns especialista e pesquisadores acreditam
que a forma como se fala do peso é algo que precisa mudar. O médico Stuart
Flint, pesquisador de saúde pública e obesidade na Universidade Beckett, em
Leeds, no Reino Unido, diz que é muito prejudicial a forma com que pessoas
acima do peso são diariamente discriminadas e estereotipadas na mídia, na
escola, no local de trabalho - e até por profissionais de saúde. É o chamado "body shaming" – apontar para o corpo de alguém para envergonhá-la. A explicação
é simples: expor uma pessoa por estar acima do peso não vai ajudá-la a
emagrecer, e pode piorar a vida dela de diversas formas. "O estigma faz
com que seja menos provável que pessoas acima do peso se tornem mais saudáveis
e aumenta a chance de elas terem problemas de saúde mental e física", diz
Flint.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A
partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da
língua portuguesa, sobre o tema: “A questão em torno da obesidade no Brasil”. Apresente
proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.