Sabe o que deprime de verdade? Não são os milhares
de comentários malucos ou mensagens esquisitas que circulam na internet. Pelo
contrário, isso expõe a natureza humana e é, portanto, divertido e útil,
principalmente para antropólogos, psicólogos e historiadores do futuro. Mas uma
reportagem bem-feita, apurada, acessível e relativamente interessante ao
leitor/ouvinte/telespectador, que traz uma informação para mexer profundamente
com a vida das pessoas, simplesmente passa batido, porque o assunto é chato. É
claro que alguns repórteres já percebem isso na pauta. Sabem que têm nas mãos
algo relevante, e tentam fazer o melhor para que o assunto fique palatável e
consumível – ainda mais com ferramentas multimídia que permitem trocar o velho
''bota uma foto para ficar mais leve'' por algo interativo, com uma linearidade
construída pelo internauta, levando a um processo cognitivo diferenciado. Mas,
no final, sabem que meia dúzia de pessoas vão consumir aquilo.
Nas redes sociais, vemos conteúdos de todos os tipos, com todas as motivações possíveis. Cabe a nós
filtrá-los e interagir com o que é interessante e relevante para nós e para os nossos contatos.
É impossível não afirmar que o Facebook, empresa criada pelo jovem Mark Zuckerberg, seja a rede
social mais popular no mundo. O ex-estudante da Universidade Harvard vislumbrou grande oportunidade de
negócios ao proporcionar ao usuário uma alternativa de uso e privacidade de informações compartilhadas por
meio das redes sociais. (...)
Diante dessa popularização, os usuários trocam inúmeras mensagens, postagens, compartilhamentos de
fotos e vídeos e outros tipos de informação. Porém, essa “nova ordem social” trouxe à tona discussões a respeito
do bom-senso desse instrumento tão veloz e imediatista. (...)
Algumas mensagens compartilhadas parecem “spam”. Por exemplo, aquela receita de bolo que sua tia
considera a mais perfeita criação e, por causa dessa motivação, se sente impelida a fotografar a arte e postar no
“Face”.
Inútil, não é? No entanto, tudo nas redes sociais tem utilidade. (...)
E aqui está a grande sacada do Facebook.
Não é à toa que as empresas encontram, nessa rede social, uma ferramenta estratégica para promover
suas ideias, tendências, produtos e marcas. Da mesma forma, nós precisamos do “afago” em nosso ego, e
queremos que as pessoas “vendam” nossa imagem e influência aos “amigos dos amigos”.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: "A QUESTÃO DAS POSTAGENS INÚTEIS NAS REDES SOCIAIS". Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.