Todo brasileiro pode ser atendido gratuitamente pelo SUS. Esse direito
está previsto na Constituição pela lei 8.080, de 1990. Outra característica do
sistema de saúde brasileiro é que ele fornece remédios gratuitamente para toda
a população com doenças como diabetes, pressão alta, asma, HIV e Alzheimer. O
sistema britânico de saúde, um dos mais renomados no mundo, não oferece
remédios gratuitos para toda a população, apenas para uma lista de doenças e
para alguns grupos específicos como idosos, jovens de até 16 anos, pessoas
pobres e que apresentam doenças graves.
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Texto II
A criação do SUS foi (...) uma grande conquista democrática. Antes dele,
apenas pessoas com vínculo formal de emprego ou que estavam vinculadas à
previdência social poderiam dispor dos serviços públicos de saúde. Hoje, mais
de 30 após sua criação e mesmo enfrentando problemas financeiros, políticos e
administrativos, o SUS continua sendo destinado a todos (...).
A superlotação nos
serviços de emergência parece ser um problema genuinamente brasileiro.
Entretanto, observando dados da literatura, notamos que este é, na verdade, um
problema mundial. (...) Em geral, a superlotação é maior notória nos serviços públicos, mas esse problema também existe em vários serviços privados.
“Eu acho ingênuo a gente acreditar que o enfrentamento dessa epidemia no
Brasil poderia se dar fora de um sistema público, fora de um Sistema Único de
Saúde como é o SUS”. A análise é de Angélica Fonseca, professora-pesquisadora
da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fiocruz. Isso
porque, segundo ela, o “sofrimento coletivo” que marca um momento como o atual
não é suficiente para, “de uma hora para outra”, inverter a lógica dos
interesses particulares. Um exemplo? Mesmo com uma demanda coletiva, o preço de
um produto como o álcool gel, importante para a higienização das mãos e
ambientes para o controle da transmissão do Covid-19, simplesmente disparou no
mercado. “É preciso que haja estruturas estáveis que atuem reconhecendo a saúde
como um bem comum”, explica.
A necessidade de ampliação no número de
leitos e da capacidade do setor público de saúde atender a população numa
catástrofe pandêmica como a do coronavírus reafirma a tese da relevância dos
investimentos públicos, do erro imperdoável de seguidos governos que cortam
verbas das áreas de saúde, pesquisa e educação e do papel de grande alcance
social do Sistema Único de Saúde (SUS) para a vida dos brasileiros.
Carlos
Vasconcellos/Imprensa SeebRio Disponível em: https://www.bancariosrio.org.br/index.php/noticias/item/4438-pandemia-revela-importancia-da-valorizacao-do-sus
ROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão, sobre o tema: “SAÚDE PUBLICA NO BRASIL - A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)”. Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.